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Quantas cidades tem no mundo 2020?

Para o pesquisador Tiago José Berg, dados recentes apontam que o número total de cidades grandes no mundo é de 38.000. Destas, 19 têm mais de 10 milhões de habitantes; 457, mais de 1 milhão; 1.063 ultrapassaram os 500 mil; e 2.896, mais de 150 mil pessoas. Se for incluir as cidades menores na conta, o número ultrapassa os 2,5 milhões.

Quantas cidades têm no mundo?

Depende do que é considerado ‘cidade’, e os dados para essa definição variam de um país para outro. No peru, por exemplo, um aglomerado de 100 pessoas já passa a ser considerado ‘cidade’ pelo governo. Na Noruega, 200 habitações já é uma cidade. Aqui no Brasil, a menor cidade possui um aglomerado de 804 habitantes. Sendo assim, fica difícil precisar o número total de cidades no mundo, mas isso não é impossível.

Para o pesquisador Tiago José Berg, dados recentes apontam que o número total de cidades grandes no mundo é de 38.000. Destas, 19 têm mais de 10 milhões de habitantes; 457, mais de 1 milhão; 1.063 ultrapassaram os 500 mil; e 2.896, mais de 150 mil pessoas. Se for incluir as cidades menores na conta, o número ultrapassa os 2,5 milhões.

Sendo assim, o número aproximado do total de cidades no mundo é de: 2.500.000 (dois milhões e quinhentos mil).

ONU-Habitat: população mundial será 68% urbana até 2050

Quantas cidades tem no mundo 2020?

Cidades podem ser lugares mais equitativos, ecológicos e baseados no conhecimento. Esta é uma das conclusões do Relatório Mundial das Cidades, documento bianual lançado pelo Programa das Nações Unidas para Assentamentos Humanos (ONU-Habitat) nesta quarta-feira (30). Dividido em dez capítulos temáticos, o Relatório compila uma visão abrangente sobre a realidade das cidades, as tendências da política urbana e as perspectivas do desenvolvimento urbano sustentável.

Um dos destaques é que, nos últimos dois anos, foi percebida uma desaceleração na velocidade de urbanização a nível global. Isso porque no início da pandemia de COVID-19 houve uma migração em grande escala das principais cidades para o campo ou para pequenas cidades em busca de mais segurança sanitária.

No entanto, essa foi uma resposta de curto prazo que não alterou o curso da urbanização global: a população urbana continua crescendo, e a previsão é de que cidades em todo mundo tenham 2,2 bilhões de habitantes a mais até 2050. No ritmo atual, a estimativa é que a população urbana passe de 56% do total global em 2021 para 68% em 2050.

“As cidades sofreram o impacto da pandemia. As áreas urbanas já abrigam 55% da população mundial, e esse número deve crescer para 68% até 2050. Nosso mundo em rápida urbanização deve responder efetivamente a essa pandemia e se preparar para futuros surtos de doenças infecciosas”, afirmou o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres.

Para isso, o relatório propõe sugestões sobre o futuro das cidades com base nas tendências, desafios e oportunidades observados ao longo dos dois anos de pandemia. Com o documento, é possível olhar para as cidades antecipando a mudança, corrigindo o curso de ação e conhecendo melhor os diferentes cenários ou possibilidades que o futuro oferece.

Diretora executiva da ONU-Habitat, Maimunah Mohd Sharif, participa do lançamento do Relatório Mundial das Cidades 2022 no Fórum Urbano Mundial, na Polônia.

Tendência — O relatório também conclui que o futuro da humanidade é inegavelmente urbano, tornando-se uma poderosa megatendência do século 21. Apesar da alta incidência do vírus nas áreas urbanas e das dificuldades econômicas criadas pela pandemia, as cidades voltam a ser mais uma vez focos de oportunidades para pessoas que buscam emprego, educação ou refúgio de conflitos.

“Inúmeros desafios foram expostos e exacerbados pela pandemia, mas a COVID-19 também trouxe uma sensação de otimismo: a oportunidade de reconstruir de forma diferente. Se aplicarmos as políticas corretas e tivermos compromisso adequado dos governos, nossas crianças podem herdar um futuro urbano mais inclusivo, verde, seguro e saudável”, afirmou a Diretora Executiva do ONU-Habitat, Maimunah Mohd Sharif.

“Devemos começar a reconhecer que o status quo anterior a 2020 era, em muitos sentidos, um modelo insustentável de desenvolvimento urbano. Devemos adotar as melhores práticas aprendidas em nossas respostas ao COVID-19 e à crise climática”, complementa.

Este novo relatório também exige um maior compromisso dos governos nacionais, regionais e locais e incentiva uma maior adoção de tecnologias inovadoras e conceitos de vida urbana. O estudo reafirma a ideia do ONU-Habitat de que alcançar cidades igualitárias e inclusivas implicará em um novo contrato social na forma de renda básica universal, cobertura de saúde, além de moradia e serviços básicos para todas as pessoas.

Da mesma forma, o documento também relembra a importância da Nova Agenda Urbana, criada há cinco anos pelo ONU-Habitat e endossada pela Assembleia Geral da ONU. O documento fornece uma ampla estrutura para a política urbana poder promover a integração de todos os elementos em prol do desenvolvimento sustentável.

Acesse aqui o Relatório Mundial das Cidades 2022 (em inglês).

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