Dor Na Barriga Como Se Fosse Cólica E Gases
Os gases também podem ser eliminados mais facilmente com massagem abdominal, que consiste em movimentos circulares, de cima para baixo, como se estivesse tentando eliminá-los para fora do corpo. Ingerir bastante água também ajuda, assim como tomar chá de erva-cidreira com funcho ou remédios com efeito laxante.
Conteúdo
- 4 sintomas de cólicas e dores abdominais que você não pode ignorar
- 1. Inchaço abdominal
- 2. Dor abdominal
- 3. Vertigem
- 4. Vômito
- Dor Na Barriga Como Se Fosse Cólica E Gases
- O que pode ser uma dor na barriga parecendo cólica?
- Quando a cólica intestinal é preocupante?
- O que a pessoa sente quando está com gases?
- Onde dói Quando o intestino está inflamado?
- Como saber se você está com problema no intestino?
- Como é a cólica da ovulação?
- 7 sinais de que a dor abdominal não está relacionada a gases
4 sintomas de cólicas e dores abdominais que você não pode ignorar
Uma dor aqui, uma sensação ruim ali… Qualquer que seja o sintoma em certas regiões do corpo, é importante não ignorar. Afinal, algumas das principais doenças são silenciosas, como é o caso do câncer, que pode acometer vários órgãos do corpo, como fígado, pâncreas, pulmão e pele.
Mas existem alguns sintomas de cólicas e dores abdominais que a atenção deve ser redobrada, para que dessa maneira, seja rapidamente diagnosticado (a) e receba o tratamento adequado. A seguir, apontamos quatro. Confira!
1. Inchaço abdominal
O inchaço abdominal, de acordo com o site da Secretária de Saúde do Estado do Paraná , pode ter várias causas, que vão desde a intolerância à lactose, até diagnósticos mais sérios, como são o caso da insuficiência renal e câncer.
Mas a causa desse sintoma não se limita a essas hipóteses, existem outras, a saber: cisto no ovário, acúmulo de líquido no abdômen, gases intestinais, fibroma uterino, tensão pré-menstrual, anormalidades anatômicas do trato gastrointestinal e azia
A lista, como se vê, não é nada pequena, o que demonstra ser fundamental procurar ajuda médica para descobrir a causa certa desse indício.
2. Dor abdominal
É fato que a maioria das pessoas já sentiu uma dor de fina a intensa na região abdominal, e é também certo que muitas delas nem sequer procuraram um médico para descobrir a causa da dor. Mas sabia que é um erro ignorar esse sintoma?
De acordo com o Hospital Albert Einstein , dores no abdômen, quando acompanhadas de outros sintomas como dificuldades de evacuar e de eliminar gases, podem indicar problemas de saúde, como diverticulite aguda.
Já quanto a dor é na boca do estômago, pode sugerir problemas como infecção na vesícula biliar ou até mesmo apendicite. O ideal é sempre procurar ajuda para verificar a origem da dor.
Em mulheres, dores no abdômen podem indicar problemas como cistos ou endometriose, além de gastrite ou até mesmo câncer.
3. Vertigem
A vertigem é um sintoma que costuma aparecer em vários problemas de saúde, um deles é a cólica, que não se trata necessariamente de uma doença, mas de um problema que acompanha o período menstrual.
Ainda que se trate de um sintoma da cólica, nunca é demais realizar uma bateria de exames para verificar, de fato, a sua origem, pois ela também está associada a problemas de saúde mais graves, como câncer e acidente vascular cerebral ou AVC.
4. Vômito
Por fim, temos o vômito que, em um primeiro momento, pode parecer um sintoma simples da cólica e de doenças relacionados ao estômago, sem grande alarde. Mas sabia que esse sintoma também acompanha outros problemas de saúde como o câncer?
Como já dito, não se deve desprezar qualquer que seja o sintoma. Por mais simples que ele seja, pode indicar algo mais grave, a exemplo do vômito e da vertigem, sobretudo, quando associado a problemas ligados à região estomacal.
Gostou deste conteúdo e gostaria de ter acesso a outros? Então, não deixe de visitar o nosso site e de conhecer melhor os nossos produtos. Nele, estamos sempre publicando conteúdos que podem enriquecer muito mais os seus conhecimentos.
Dor Na Barriga Como Se Fosse Cólica E Gases
O que pode ser uma dor na barriga parecendo cólica?
Está sentindo dores de barriga? Pode ser cólica abdominal. A cólica abdominal, muitas vezes chamada de dor de barriga, é, geralmente, um sintoma relacionado aos seguintes órgãos: intestino, estômago, vesícula, bexiga e útero. Muitas vezes são problemas muito simples que causam estas dores, de forma que serão passageiras.
- Mas a persistência da cólica abdominal deve ser analisada por um médico para determinar exames e traçar um diagnóstico.
- Dores de cabeça e de barriga são algumas das mais comuns que temos, podendo ser causadas por diversos fatores.
- O mais normal é que não sejam sintomas de problemas mais sérios, mas não deixa de ser importante investigar uma dor intensa ou contínua.
Dependendo do motivo da cólica abdominal pode-se indicar atendimento com especialistas diferentes. Mas, partindo do pressuposto que boa parte das dores de barriga são problemas digestivos, deve-se procurar um gastroenterologista,
Como saber se a cólica e de gases?
Localização: – Gases: A dor costuma aparecer na parte superior do estômago, logo abaixo do coração, acompanhada de inchaço da região. Cólica renal: A dor surge nos flancos, região das laterais da barriga, com possíveis irradiações para a virilha.
Qual parte da barriga dói quando tem gases?
Lado esquerdo : gastrite, inflamação do intestino, excesso de gases, cisto no ovário esquerdo.
Quando a cólica intestinal é preocupante?
Se notar alterações na forma e consistência, como sangue, parasitas e muco, e desconforto abdominal e/ou na região anal, a recomendação é procurar o coloproctologista.
Quais são os sintomas da cólica intestinal?
Hospital Brasília Unidade Águas Claras – Você já sentiu uma dor intensa na barriga que não passava nunca? Se a resposta for sim, muito possivelmente você teve cólica intestinal, um sintoma que pode vir acompanhado de outros, como desconforto abdominal, excesso de gases, barriga inchada e dura, sangue nas fezes e febre.
Diferentemente da diarreia, nem sempre a cólica é acompanhada da necessidade de evacuar. A Dra. Zuleica Bortoli, gastroenterologista do Hospital Brasília Unidade Águas Claras, recomenda que a pessoa que sofre dessa disfunção consulte um médico para investigar o que está causando a dor e, assim, traçar o tratamento para a melhora dos sintomas.
Com ajuda da profissional, preparamos um conteúdo bem completo para que você tire as principais dúvidas sobre o tema.
O que é bom para liberar os gases?
Os gases também podem ser eliminados mais facilmente com massagem abdominal, que consiste em movimentos circulares, de cima para baixo, como se estivesse tentando eliminá-los para fora do corpo. Ingerir bastante água também ajuda, assim como tomar chá de erva-cidreira com funcho ou remédios com efeito laxante.
Quanto tempo dura uma crise de gases intestinais?
A dor causada pelos gases pode estar acompanhada ainda de arrotos, azia e rigidez abdominal e, geralmente, some em algumas horas ou dias. Em caso de persistência, é importante procurar auxílio médico.
O que a pessoa sente quando está com gases?
Normalmente, há gases no trato digestivo, que podem ser expelidos pela boca (arroto) ou pelo ânus (flatulência). Há três principais queixas relacionadas a gases:
Excesso de arrotos (eructação) Inchaço abdominal (distensão) Flatulência (conhecida coloquialmente como “gases”) em excesso
Existe uma maior probabilidade de ocorrerem arrotos logo após as refeições ou durante um período de estresse. Algumas pessoas sentem uma pressão no tórax ou no estômago imediatamente antes de arrotar, que é aliviada quando o gás é expelido. Pessoas que reclamam de flatulência geralmente têm uma ideia equivocada da quantidade de gases que as pessoas produzem normalmente.
Há grande variação na quantidade e na frequência da flatulência. As pessoas geralmente eliminam gases de 13 a 21 vezes por dia, totalizando 0,5 a 1,5 litros, e algumas pessoas o fazem com maior ou menor frequência. Os gases podem ter odor ou não. Embora a flatulência seja inflamável (por conter hidrogênio e gás metano), isso não representa um problema rotineiro.
Por exemplo, trabalhar perto de chamas não é perigoso. Porém, há casos raros de explosão por gás durante cirurgias intestinais e colonoscopias quando a cauterização elétrica é realizada em pessoas em que não houve uma limpeza completa do intestino antes do procedimento.
Ingestão de ar Gás gerado por bebidas gaseificadas
As pessoas normalmente engolem pequenas quantidades de ar ao comer e beber. Entretanto, algumas pessoas engolem quantidades maiores de ar inconscientemente (aerofagia) repetidamente ao comerem ou fumarem e, às vezes, quando se sentem ansiosas ou nervosas.
- A salivação excessiva, que pode ocorrer com refluxo gastroesofágico, dentaduras mal colocadas, uso de certos medicamentos, gomas de mascar ou náusea de qualquer causa, também eleva a ingestão de ar.
- A maior parte do ar engolido é liberada pela boca posteriormente, sendo que apenas uma pequena quantidade passa do estômago para o restante do sistema digestivo.
A pequena quantidade de ar que passa para o intestino é, na maior parte, absorvida pela corrente sanguínea e uma quantidade muito pequena de ar é expelida na forma de flatulência. A flatulência resulta dos gases hidrogênio, metano e dióxido de carbono produzidos pelas bactérias normalmente presentes no intestino grosso.
You might be interested: Como Fazer Cobertura De Chocolate Para Bolo?
Quando as pessoas consomem certos alimentos Quando o trato digestivo é incapaz de absorver alimentos corretamente (síndromes da má absorção)
Os alimentos que elevam a produção de gases incluem todo carboidrato de difícil digestão (por exemplo, fibras alimentares, como as presentes em leguminosas e repolho cozidos), alguns tipos de açúcar (por exemplo, frutose), alimentos contendo lactose (por exemplo, leite) ou álcoois de açúcar (por exemplo, sorbitol) e gorduras.
- Por exemplo, alguns tipos de carboidratos, chamados oligossacarídeos fermentáveis, dissacarídeos, monossacarídeos e polióis são coletivamente chamados FODMAPs.
- Os FODMAPs são mal absorvidos e rapidamente fermentados por bactérias no intestino, o que dá origem ao aumento dos gases e ao desconforto.
- Sorbitol, um tipo de adoçante artificial usado em alguns alimentos, medicamentos e gomas de mascar, e frutose, um tipo de açúcar encontrado em frutas, frutos silvestres e algumas plantas, podem aumentar a produção de gás.
Muitas pessoas não conseguem digerir um tipo de açúcar denominado lactose (um quadro clínico denominado intolerância à lactose), que é encontrado no leite e em outros laticínios. Praticamente todas as pessoas que consomem grandes quantidades de legumes ou frutas desenvolvem certo grau de flatulência.
- Entretanto, algumas pessoas podem apenas ter mais bactérias ou bactérias diferentes em seu trato digestivo, ou podem ter um distúrbio de motilidade (movimento) dos músculos em seu trato digestivo.
- Essas variações podem responder pelas diferenças na produção de gases.
- As pessoas podem registrar sua frequência de flatulência em um diário antes de serem avaliadas por um médico.
Uma sensação de inchaço abdominal (distensão) pode ocorrer em pessoas que têm distúrbios digestivos, como esvaziamento insuficiente do estômago (gastroparesia), síndrome do intestino irritável Síndrome do intestino irritável (SII) A síndrome do intestino irritável é um distúrbio do trato digestivo que provoca dor abdominal e constipação intestinal ou diarreia recorrentes.
Os sintomas variam, mas, geralmente incluem dor. leia mais ou outros distúrbios físicos como, por exemplo, câncer de ovário Câncer de ovário, câncer das trompas de Falópio e câncer de peritônio O câncer de ovário é o câncer dos ovários. Ele está relacionado ao câncer das trompas de Falópio, que se desenvolve nas trompas que vão dos ovários ao útero, e ao câncer de peritônio, que é.
leia mais ou câncer de cólon Câncer colorretal O histórico familiar e alguns fatores alimentares (dieta pobre em fibras e com alto teor de gordura) aumentam o risco de a pessoa desenvolver câncer colorretal. Os sintomas característicos incluem. leia mais Muitos medicamentos com efeitos anticolinérgicos podem retardar o esvaziamento do estômago e causar distensão. Às vezes, a sensação é causada por distúrbios que não envolvem o abdômen. Por exemplo, em algumas pessoas, o único sintoma de um ataque cardíaco é a sensação de inchaço ou uma necessidade urgente de arrotar.
- Porém, muitas pessoas que se sentem inchadas não têm nenhum distúrbio físico.
- Os médicos não sabem ao certo qual é o papel dos gases intestinais na sensação de inchaço.
- Além das pessoas que ingerem bebidas gaseificadas ou ar em excesso, a maioria das pessoas com sensação de distensão abdominal na verdade não têm excesso de gás em seu sistema digestivo.
Porém, estudos indicam que algumas pessoas, como aquelas com síndrome do intestino irritável, são particularmente sensíveis a quantidades normais de gases. Igualmente, pessoas com distúrbios alimentares (como anorexia nervosa ou bulimia) geralmente têm uma percepção errada e ficam particularmente tensas com sintomas como a distensão abdominal.
Assim, a alteração básica em pessoas com sintomas relacionados a gases pode ser um intestino extremamente sensível (intestino hipersensível). Um distúrbio de motilidade também pode contribuir para a ocorrência de sintomas. A maioria dos sintomas relacionados a gases não requerem avaliação imediata por um médico.
As seguintes informações podem ajudar a pessoa a decidir se a avaliação médica é necessária e a saber o que esperar durante a avaliação. Em pessoas com gases, certos sintomas e características são motivo de preocupação. Incluem
Perda de peso (não intencional) Sangue nas fezes Dor torácica
Pessoas com sensação de inchaço no tórax, especialmente se a sensação for acompanhada de dor torácica, devem consultar um médico imediatamente, pois pode se tratar de um sinal de doença cardíaca. Pessoas com sintomas relacionados a gases apresentando outros sinais de alerta, desconforto abdominal ou diarreia devem consultar um médico em até uma semana, aproximadamente.
- Pessoas sem nenhum desses sintomas ou sinais devem consultar um médico em algum momento, mas não se trata de algo urgente.
- Para arrotos em excesso, a avaliação do histórico enfoca a identificação da causa da ingestão de ar, especialmente causas alimentares.
- Para flatulência em excesso, os médicos investigam causas alimentares além de sintomas de má absorção (como diarreia e/ou fezes com gordura e odor forte).
Em pessoas com alguma queixa relacionada a gases, os médicos precisam entender a relação entre os sintomas, as refeições (horário, tipo e quantidade de alimentos) e as defecações. Os médicos perguntam às pessoas sobre alterações na frequência, cor e consistência das fezes. Uma exceção seriam pessoas de meia-idade ou mais velhas que desenvolvem distensão abdominal persistente, particularmente aquelas que não apresentaram sintomas do sistema digestivo no passado. Para essas pessoas, é possível que os médicos façam exames para detectar câncer de ovário e/ou cólon.
Os médicos explicam para as pessoas com flatulência ou inchaço crônicos que o quadro clínico não é causado por outro distúrbio e que esses sintomas relacionados aos gases não são prejudiciais à saúde. Pessoas com excesso de flatulência devem evitar alimentos com probabilidade de causar flatos. Normalmente, as pessoas devem eliminar um alimento ou grupo de alimentos por vez.
Assim, a pessoa pode começar evitando alimentos desencadeantes conhecidos e eliminando alimentos contendo FODMAPs e/ou ela pode eliminar alimentos tais como leguminosas e repolho, depois leite e laticínios, então frutas frescas e, finalmente, determinadas verduras e outros alimentos.
Sorbitol e frutose devem ser consumidos apenas em quantidades limitadas. Alimentos em estado bruto (como farelos de trigo e sementes de psílio) podem ser adicionados à dieta para tentar aumentar o trânsito pelo intestino grosso. Porém, mais alimentos em estado bruto podem piorar os sintomas em algumas pessoas.
Óleos aromáticos, como, por exemplo, um preparado com óleo de menta que libera o óleo lentamente, também podem ajudar a aliviar a dor causada pelos gases. Os medicamentos não proporcionam muito alívio. Alguns médicos tentam medicamentos anticolinérgicos (como betanecol) e simeticona, que está presente em alguns antiácidos e também está disponível isoladamente.
You might be interested: Como Faço Para Receber O Vale Gás
Exames são feitos principalmente quando outros sintomas sugerem algum distúrbio. Os médicos devem ser informados sobre sintomas de inchaço novos e persistentes em pessoas idosas.
Onde dói Quando o intestino está inflamado?
Continuando nossa série de posts sobre as Doenças Inflamatórias Intestinais (DIIs), hoje abordamos o diagnóstico de retocolite ulcerativa (RCU) e a doença de Crohn (DC). Não são raros os casos de pessoas que vão ao consultório de um gastroenterologista ou de um coloproctologista acreditando estar sofrendo apenas de algum mal passageiro, um simples desequilíbrio da flora intestinal que gera desconforto ou sintomas como diarreia e náusea.
Porém, quando a consulta e os exames comprovam a existência de uma DII, o paciente fica preocupado e sem saber qual será o futuro de sua saúde. Na verdade, o portador desse tipo de doença não precisa entrar em pânico, porque existem tratamentos bastante eficazes disponíveis. Veja como é feito esse diagnóstico e quais são os procedimentos que devem ser adotados por pacientes com DII.
O diagnóstico de uma DII Para começar, o paciente deve relatar ao médico o que está sentindo para que o diagnóstico seja realmente preciso. Muitas vezes, é preciso responder a perguntas como “você notou sangue nas fezes?”, “tem sentido dores abdominais?” e “com que frequência tem ido ao banheiro?”.
- É importante que a pessoa não sinta vergonha, pois esse processo é fundamental.
- Os sintomas típicos das DIIs incluem dores no abdome, cólicas intestinais (que variam de intensidade de acordo com o quadro do paciente), sangramento retal e cansaço.
- Entre 25% e 40% dos casos também apresentam dores nas articulações, inflamação nos olhos, problemas renais, pancreáticos,hepáticos, e fraqueza.
Em crianças e adolescentes, as DIIs podem comprometer a curva de crescimento. O quadro clínico vai depender da região atingida, da intensidade da inflamação, do comportamento da doença e de muitos outros aspectos. A importância dos exames de diagnóstico Passada a etapa de identificação dos sintomas, é hora de realizar exames de diagnóstico.
Podem ser solicitadas pelo especialista: colonoscopia, endoscopia, ressonância magnética, biópsia do intestino, análises de sangue e fezes, e tomografia, dentre outros. Existem fatores que ajudam a descobrir de qual doença se trata, mas é quase impossível obter um diagnóstico certeiro sem esses exames.
O tratamento Por serem problemas distintos, o tratamento muda de acordo com o diagnóstico. Veja abaixo um resumo das formas de se tratar a doença de Crohn e a retocolite ulcerativa.
Doença de Crohn (DC)
O tratamento da DC é feito em etapas. Primeiro, o médico precisa averiguar a intensidade da inflamação (leve, moderada, grave). Existe uma forma de determinar o grau da doença, e essa escala leva em consideração o estado das fezes, o surgimento e a intensidade das dores abdominais, o nível de indisposição do paciente e a ocorrência de fístulas (uma espécie de “túnel” que liga anormalmente dois órgãos).
- Depois disso, inicia-se o tratamento de fato.
- Os medicamentos mais utilizados são corticoides, antibióticos imunossupressores via oral e imunobiológicos, que são uma classe especial de imunomoduladoresResumindo: remédios que ampliam o poder de reação do organismo e diminuem os efeitos das inflamações.
Caso não haja resposta ao uso desses fármacos, pode ser necessária uma intervenção cirúrgica.
Retocolite ulcerativa (RCU)
Assim como a doença de Crohn, a RCU tem um tratamento diferente de acordo com a intensidade da inflamação. Ou seja, o primeiro passo, aqui, também é determinar a gravidade da condição (que pode ser fulminante). Depois disso, o médico pode receitar os medicamentos adequados para o quadro do paciente (anti-inflamatórios intestinais como os aminossalicilatos, corticoides e imunossupressores).
Remédios fitoterápicos, suplementos nutricionais, terapia nutricional enteral e parenteral, óleos de peixe, probióticos e até mesmo a acupuntura podem auxiliar e complementar o tratamento da DC e da RCU. No entanto, é imprescindível conversar com um médico antes de adotar qualquer método alternativo.
Cuidados que é preciso ter Existem medidas importantes que devem ser seguidas por pacientes portadores de DIIs. São as seguintes:
- Não deixar de tomar os remédios conforme a prescrição do médico.
- Não se automedicar ou buscar alternativas sem conversar com o médico.
- Não fazer uso dos medicamentos apenas durante crises e recaídas,
- Tomar cuidado com a alimentação, ela é um fator crucial para a saúde de quem sofre com uma DII. É preciso controlar a ingestão de condimentos, gordura e laticínios.
- Fazer esportes. Os desconfortos causados pelas doenças diminuem com a prática de exercícios.
- Não fumar. O cigarro pode agravar o quadro.
- Conversar com o médico e complementar a dieta com as vitaminas A, E, K e do complexo B. Outros elementos, como ferro, magnésio e ácido fólico, também são muito bem-vindos.
Lembre-se de que todo desconforto intestinal persistente precisa ser analisado mais a fundo. Afinal de contas, as DIIs, quando não tratadas, podem gerar problemas graves de saúde, como falência intestinal e câncer. Não deixe de acompanhar nossa série de posts sobre as DIIs para ficar por dentro de informações sobre as doenças e seu tratamento.
O que acontece quando o intestino está inflamado?
Você sabe o que são as DIIs (Doenças Inflamatórias Intestinais)? | Desenrola As DIIs podem ser difíceis de serem diagnosticadas e afetam a qualidade de vida do paciente. Dor abdominal constante, diarreia e emagrecimento são alguns dos sintomas das doenças inflamatórias intestinais, as DIIs.
- O termo é utilizado parase referir a um conjunto de inflamações crônicas no trato intestinal, que afetam mais de 5 milhões de pessoas em todo o mundo.
- No Brasil, 41% dos pacientes demoram até 12 meses para receber o diagnóstico.
- Neste episódio do Desenrola, o dr.
- Drauzio explica os sintomas e o tratamento das duas principais DIIs: a e a,
You might be interested: Como Fazer Mastruz Com Leite Para Inflamação
Assista e saiba mais. Dores abdominais constantes, além de episódios de frequentes,, sangramentos retais, perda de peso repentina, cansaço, fraqueza e até mesmo, Esses são alguns dos sintomas frequentes que pessoas com Doenças Inflamatórias Intestinais podem enfrentar.
Doença Inflamatória Intestinal é um termo geral que engloba inflamações crônicas do trato digestivo. Atingem mais de cinco milhões de pessoas no mundo inteiro, e no Brasil 41% dos pacientes demoram em média 12 meses pra receber o diagnóstico. As principais delas são a doença de Crohn e a retocolite ulcerativa.
A doença de Crohn é uma inflamação intestinal que pode afetar todo o sistema digestivo, desde a boca até o ânus. De forma menos comum, podem ocorrer manifestações fora do intestino, como nas articulações, nos olhos, na pele e na boca. Na doença de Crohn, todas as camadas da parede intestinal são comprometidas.
- A retocolite ulcerativa pode atingir partes ou todo o intestino grosso, chamado de, e o, com episódios recorrentes de inflamação.
- Nesse caso, a inflamação acomete principalmente a camada interna do intestino, chamada de mucosa.
- Assim como a doença de Crohn, a retocolite ulcerativa evolui com episódios recorrentes de inflamação.
Quando aparece a inflamação, a mucosa do intestino incha e fica irritada. A inflamação dificulta a absorção de água, gordura e nutrientes; pode causar dor na região abdominal, sangramentos e diarreia. Inflamação persistente pode causar complicações e até mesmo danos permanentes.
Por isso, é muito importante buscar um especialista, pode ser um gastroenterologista ou um coloproctologista, se você apresentar esses sintomas com frequência. O diagnóstico será feito principalmente através de exames físicos, laboratoriais e procedimentos endoscópicos. Quanto mais cedo o diagnóstico, maiores as chances de evitar complicações graves dessas doenças, como a necessidade de cirurgias futuras.
As Doenças Inflamatórias do Intestino são crônicas e por enquanto não têm cura definitiva. Então, é fundamental manter o acompanhamento e os cuidados. A busca pelo médico é muito importante, pois ele irá determinar a melhor opção terapêutica e os cuidados complementares que você deverá adotar.
Além de tratamento com o especialista, existem também grupos de apoio de pacientes on-line, nos quais existe troca de informações e de dicas de cuidados do dia a dia pra poder conviver melhor com a doença. Esses espaços de troca são fundamentais para uma vida mais saudável com Doenças Inflamatórias do Intestino.
Com acompanhamento adequado, é possível reduzir a frequência das crises, esses períodos com maior manifestação dos sintomas, e assim melhorar a qualidade de vida e evitar complicações a longo prazo. Conteúdo feito em parceria com a biofarmacêutica Takeda.
Como saber se você está com problema no intestino?
Quais sintomas podem indicar a presença de doenças do intestino? – Diversos sintomas podem indicar problemas intestinais. Entre os principais estão: dor abdominal, estufamento, mudança no hábito intestinal, como constipação e diarreia, azia, vômitos e gases.
- E, por vezes, os sintomas estão presentes tanto em um problema mais comum, como intolerância à lactose, até em uma doença mais grave, como Doença de Crohn ou câncer de intestino.
- Se você apresenta algum desses sintomas, pode surgir a dúvida: como saber se é um problema simples ou uma doença mais séria? A pessoa mais indicada para te orientar quanto a isso é o médico coloproctologista.
Mas, existem alguns pontos que são importantes na hora de obter a resposta desta pergunta. É sobre isso que vamos falar no próximo tópico.
Como é a dor de quem tem endometriose?
A dor da endometriose pode se manifestar como uma cólica menstrual intensa, ou dor pélvica/abdominal à relação sexual, ou dor ‘no intestino’ na época das menstruações, ou, ainda, uma mistura desses sintomas.
Como é a cólica da ovulação?
Dor pélvica Um dos principais sinais de que a ovulação está a caminho é a dor na região do pelvis, também conhecida como cólica. A intensidade desse tipo de dor costuma variar entre cada mulher, mas estará presente em formato de pontadas, desde leves até mais doloridas, podendo durar minutos, horas e até mesmo dias³.
Como saber se a dor na bexiga ou no útero?
Como saber se é dor na bexiga ou no útero? – Em certos casos, a dor no útero pode ser confundida com dores na bexiga, em razão da proximidade entre esses dois órgãos. Assim sendo, para diferenciá-las, a mulher precisa observar a presença de outros sintomas típicos de problemas uterinos, tais como:
- Sangramento
- Corrimento de cor esverdeada, amarelada ou amarronzada
- Cheiro forte
- Dores nas relações sexuais
- Aumento no volume abdominal.
Onde se localiza a cólica intestinal?
Entenda mais sobre a cólica intestinal – A cólica intestinal é uma dor de leve a moderada que acontece no “pé da barriga” ou difusamente pelo abdome, provocando incômodos. Sucede, em grande parte dos casos, por alimentação inadequada, gases intestinais e baixa ingestão de fibras.
Como é a dor causada por gases?
Quais são os principais sintomas de gases? – A sensação constante de inchaço e desconforto na barriga, arrotos frequentes e dor/cólica abdominal são os principais sintomas do excesso de gases no estômago.1 Pode ser desconfortável, especialmente em público, mas arrotar é normal, principalmente durante ou logo após uma refeição.
Como saber se a dor na bexiga ou no útero?
Como saber se é dor na bexiga ou no útero? – Em certos casos, a dor no útero pode ser confundida com dores na bexiga, em razão da proximidade entre esses dois órgãos. Assim sendo, para diferenciá-las, a mulher precisa observar a presença de outros sintomas típicos de problemas uterinos, tais como:
- Sangramento
- Corrimento de cor esverdeada, amarelada ou amarronzada
- Cheiro forte
- Dores nas relações sexuais
- Aumento no volume abdominal.
O que é uma cólica abdominal?
O que é cólica abdominal? Cólica abdominal é uma sensação de desconforto na região do abdômen, que pode variar de leve a forte, interrompendo as atividade diárias do paciente.
7 sinais de que a dor abdominal não está relacionada a gases
Gastroenterologista com graduação em Medicina pela Faculdade de Ciências Médicas de Santos (1986), mestrado em Medicina.
Escrito por Nathalie Ayres Redação MinhaVida
Redatora de conteúdos sobre saúde, alimentação e bem-estar.
Homem com a mão na barriga sinalizando dores na região – “Foto: Getty Images”
Publicado em 13 de outubro de 2016
A dor abdominal costuma ser muito ligada aos gases. “Algumas pessoas possuem uma hipersensibilidade a um pequeno aumento na quantidade de gases, o que causa mais dor”, pondera a gastroenterologista Renata Madureita, do Centro Médico e Estético do Rio de Janeiro (CETERJ).
Publicidade
Publicidade
Homem com a mão na barriga sinalizando dores na região – “Foto: Getty Images”
No entanto, essa não é a única causa do problema. Por isso, é importante relacionar os outros sintomas que aparecem junto a essa dor, já que isso ajuda a determinar melhor o diagnóstico.
Veja sinais de que sua dor abdominal pode ser mais do que apenas gases:
1. Sentir dor localizada
Normalmente, a dor abdominal por gases costuma ser menos específica. “De modo geral, ela parece mais difusa, abrangendo praticamente todo o abdômen”, explica o cirurgião geral Rafael Lopes, chefe de equipe do Hospital Santa Paula (SP).
Publicidade
Dores em locais mais específicos costumam ter causas também específicas e pedem atenção especial. Por exemplo: dores do lado direito inferior do abdômen podem estar ligadas à apendicite, doença de Crohn ou hérnias, enquanto dores mais à esquerda podem ser gastrite, como exemplifica a gastroenterologista Renata.
Publicidade
2. Como a dor se manifesta
Normalmente as dores abdominais causadas por gases se manifestam como pontadas ou cólicas. “É uma dor súbita, ou seja, de início rápido, de intensidade mais branda e, normalmente, semelhante a uma cólica, com períodos de melhora e piora”, descreve a cirurgiã geral e do aparelho digestivo Danielle Menezes Cesconetto, do Hospital Santa Paula (SP).
3. A duração da dor
Gases costumam ser problemas transitórios: eles são acumulados dentro do corpo ao comer e falar ou na metabolização dos alimentos. No entanto, depois o corpo costuma expeli-los, o que causa melhora do sintoma.
Publicidade
“Dores que se estendem por muitos dias podem estar relacionadas a quadros mais graves, como cálculos ou uma colecistite aguda”, considera o cirurgião do aparelho digestivo Elesiário Marques Caetano Jr., do Hospital Alemão Oswaldo Cruz (SP).
4. Rigidez do abdômen
Os gases podem deixar o abdômen mais distendido, ou seja, estufado. “Isso ocorre devido ao movimento exacerbado das alças intestinais”, explica o cirurgião Lopes.
No entanto, o abdômen muito rígido pode significar outros problemas, como uma diverticulite ou algum processo inflamatório. Na dúvida, se o abdômen ficar muito rígido e dolorido, procure um médico.
Publicidade
5. Sentir dor após exercícios
Raramente a dor abdominal após exercícios tem relação com gases. “A atividade física inclusive reduz a produção de gases e facilita sua eliminação”, considera a gastroenterologista Renata. Portanto, o mais normal é que dores abdominais após os exercícios sejam musculares.
No entanto, pessoas que usam suplementos de carboidratos e aminoácidos podem ter mais flatulência, já que esses alimentos são muito fermentativos, ou seja, geram mais gases quando entram em contato com as bactérias do intestino.
Publicidade
6. Ter febre ou mal-estar
Outro ponto importante é que os gases não costumam trazer junto outros sintomas de alerta, como febre e mal-estar. “Geralmente esses são sinais presentes em quadros inflamatórios ou infecciosos tais como apendicite aguda, inflamação dos divertículos e inflamação da vesícula biliar”, explica Danielle.
A febre, de modo geral, é a resposta do organismo a algum agente invasor, como vírus e bactérias, já que normalmente esses parasitas não conseguem se reproduzir em temperaturas mais altas. Por isso, o ideal é buscar um médico e entender se não é uma infecção mais grave.
7. Perder o apetite
Outro sinal de alerta importante é a perda de apetite. Realmente, sentir dores abdominais costuma reprimir a vontade de comer. No entanto, não conseguir comer por vários dias é sinal de que a causa da dor pode ser algo mais sério.
Publicidade
“É importante avaliar se há perda de apetite ou enjoo associado ao medo de se alimentar e sentir dor, que é comum para pacientes com câncer de estômago, úlcera gástrica e colecistite, por exemplo”, considera Renata Madureira.