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Como ser uma pessoa mais seletiva?

Lêh,
Não, não está sendo egoísta. Está se conhecendo, se descobrindo e satisfazendo a si mesma.
Cada um de nós é único, diferente, veio aqui para se realizar e não para satisfazer os outros.
Veio aqui para realizar muitas experiências e se definir o que quer e da maneira que quer.
Cada um deve ser artífice de si mesmo.
Claro que está num meio, numa sociedade e para conviver com os outros, temos que aprender fazer concessões, ter flexibilidade, diplomacia, respeitar o ser de cada um, mas nunca renunciar a si mesma em favor dos outros.
A felicidade e a realização é uma conquista sua, não são os outros que te dão.
Estranha porque, possivelmente as pessoas te cobram esta postura tua.
Ouça e pensa se está se excedendo, mas o rumo é este mesmo.

É ruim se tornar uma pessoa mais seletiva e menos sociável?

Sou uma pessoa que sempre fui muito sociável e tolerante em vários momentos, porém percebi que houve uma mudança em relação a qualquer tipo de relacionamento. Me sinto menos tolerável, seletiva com amizades e até com pessoas de família. Estou me priorizando muito mais. Até que ponto isso seria saudável? Estou agindo de forma egoísta?

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A melhor resposta 23 MAI 2020 ·&nbspEsta resposta foi útil a 10 pessoas

Lêh,
Não, não está sendo egoísta. Está se conhecendo, se descobrindo e satisfazendo a si mesma.
Cada um de nós é único, diferente, veio aqui para se realizar e não para satisfazer os outros.
Veio aqui para realizar muitas experiências e se definir o que quer e da maneira que quer.
Cada um deve ser artífice de si mesmo.
Claro que está num meio, numa sociedade e para conviver com os outros, temos que aprender fazer concessões, ter flexibilidade, diplomacia, respeitar o ser de cada um, mas nunca renunciar a si mesma em favor dos outros.
A felicidade e a realização é uma conquista sua, não são os outros que te dão.
Estranha porque, possivelmente as pessoas te cobram esta postura tua.
Ouça e pensa se está se excedendo, mas o rumo é este mesmo.

Geime Rozanski Psicólogo em Brasília

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3 respostas

5 JUL 2022 ·&nbspEsta resposta foi útil a 2 pessoas

Olá Lêh.
Cuidar de você não é ser egoísta, pois só quando você pode se cuidar é que terá condições de cuidar do outro. Selecionar pessoas desde que não as trate mal, não é errado. Quando não há sintonia entre você e outras pessoas, o afastamento acontece naturalmente sem que haja ofensas, mas respeito mutuo.
Jane assunção.

Jane Assunção Psicólogo em São Paulo

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23 MAI 2020 ·&nbspEsta resposta foi útil a 9 pessoas

Olá Lêh! Grato por participar. Cuidado: selecionar é um processo que acontece com as pessoas, conforme vão ficando mais velhas. O problema é que a seleção contém critérios pessoais do selecionador, normalmente é direcionada por percepção parcial da pessoa excluída. Claro que temos que escolher pessoas que nos acrescentem, que tenham hábitos saudáveis e éticos, pessoas que nos respeitem, que respeitem a elas mesmas e queiram crescer. Isso no entanto, pode gerar a radicalização do afastamento de outras pessoas, que no momento, não apresentam essas qualidades. Acontece que as pessoas são dinâmicas, modificam. Uma pessoas pode não ser boa para ser um colega de estudos, por exemplo, mas pode ter um papel necessário para a nossa vida. Por exemplo: o policial, o médico, professor, comerciante, pedreiro, vizinho, etc. Repense o ser tolerante, sociável. É bem mais fácil temperar melhor essa questão, quando se é mais jovem. Cuidado com o preconceito e com a visão muito parcial das pessoas. As pessoas são maravilhosamente ricas de possibilidades e potenciais. Você pode correr o risco de ficar com poucos vínculos e sem acesso a essa riqueza que há dentro das pessoas. Estou à disposição para aprofundamentos. Abraços virtuais (em tempos de pandemia, saia de casa, somente para o que for necessário, com máscara, higiene e distanciamento físico: uma morte a mais evitada, vale toda a vida preservada!) Ary Donizete Machado – psicólogo clínico.

Ary Donizete Machado Psicólogo em Limeira

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23 MAI 2020 ·&nbspEsta resposta foi útil a 6 pessoas

Olá Lêh, tudo bem?

É o seguinte, como você disse em seus relatos você está se priorizando mais, e ainda bem, porque se quisermos ajudar outras pessoas e fazermos outras coisas, primeiramente temos que estar de bem com nós mesmos

E outro ponto que você tocou que está sendo menos tolerável, pois bem, a partir do momento que vamos amadurecendo em nossas vidas tendemos a não querer mais passar, ou passar menos, frustações com as pessoas. Isso pode ser por vários motivos como: não querer se estressar por qualquer coisa, preservar nossa energia psíquica ou física, não querer mais mudar a outra pessoa, e até mesmo preservar nossa saúde mental

Então para que tudo isso aconteça tendemos a escolher pessoas próximas que nos fazem bem, nos tragam alegria, paz, levante o nosso ânimo e humor, que tenham ideias e percepções semelhantes as nossas, e nos aceitam como realmente somos. E tendencialmente nos afastamos de quem não se encaixa em tais quesitos

Abraços
Murilo Vital

Murilo Vital Psicólogo Psicólogo em Limeira

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A idade nos ensina a ser mais seletivos

Como ser uma pessoa mais seletiva?

A idade nos torna mais seletivos e hábeis na hora de aplicar filtros adequados de proteção. Pouco a pouco perdemos os medos, as inseguranças caducam, e aprendemos a cuidar de nossas prioridades, a saber “quem sim e quem não”. Porque amadurecer é, acima de tudo, levar em conta o que nós merecemos e lutar por isso.

É curioso como se costuma enfatizar a relação quase direta entre o número de amigos ou de relações que um indivíduo tem para fazer uma rápida predição sobre sua felicidade ou seu bem-estar emocional. Esta premissa foi estabelecida, sobretudo, a partir de uma teoria dos anos 90 enunciada pelo antropólogo Robin Dunbar, e que atualmente é conhecida como o número Dunbar.

Segundo esta proposta, uma pessoa irá precisar de um grupo social de pelo menos 150 indivíduos para se desenvolver com plenitude. Mas esta abordagem foi originada no tempo dos “primatas não humanos” e de sua relação quase direta com o tamanho do neocórtex. Porque no que se refere aos sempre complexos “primatas humanos”, ou seja, nós mesmos, o tema evidencia nuances delicadas que é bom esclarecer.

O número de relações sociais não se correlaciona diretamente com a felicidade. É a qualidade das mesmas que confere o verdadeiro bem-estar, equilíbrio pessoal e a satisfação que nos permite ganhar sabedoria. Por sua vez, à medida que o ser humano amadurece, o número de relações sociais significativas cai para ficar reduzido quase sempre a um círculo sólido, onde as interações favorecem uma verdadeira saúde mental.

A idade e o autoconhecimento

Começaremos esclarecendo outro dado importante relacionado à idade. Ganhar em anos não significa obrigatoriamente ganhar em sabedoria, equilíbrio e temperança. Os padrões de personalidade evoluem, não há dúvidas, mas partem quase sempre das mesmas raízes, de um mesmo substrato. Por exemplo, o indivíduo de “mente quadrada”, pouco receptivo e habituado a ver o mundo com um filtro de negativismo não vai experimentar uma súbita revolução interior só por soprar algumas velas a mais no seu bolo de aniversário.

A maturidade física e a maturidade psicológica não são a mesma coisa. O próprio Aristóteles defendia que em todo traço de caráter há um excesso, uma carência ou uma virtude que nos haverá de acompanhar à medida que amadurecermos. No entanto, segundo o filósofo grego, apenas quem é capaz de praticar a bondade e o autoconhecimento desfruta dessa virtude em que a pessoa será capaz de se conectar com a verdadeira felicidade ao saber o que é o prioritário.

É fácil de entender: dependendo de como eu percebo a mim mesmo, irei entender o mundo que me rodeia. Se eu sou avarento, irei perceber as pessoas generosas como esbanjadoras. O defeito em meu caráter desvia minhas percepções intelectuais e emocionais. No entanto, quem pratica esse autoconhecimento onde a bondade e o respeito são essenciais irá aplicar um filtro mental adequado, com o qual irá buscar e se rodear apenas daquilo que harmoniza com esses princípios.

Ter em nossa vida pessoas nobres, autênticas e enriquecedoras garante não só a nossa saúde mental e emocional. O próprio Aristóteles defendia que a amizade baseada na virtude favorece o nosso desenvolvimento moral. Porque um bom amigo é alguém onde podemos ver também a nós mesmos através de seus olhos, para continuar investindo no autoconhecimento.

Saber quem você ama e o que você quer não é ser egoísta

A vida é feita de momentos, de pessoas e de experiências variadas. Da nossa parte, depende apenas de sermos seletivos e darmos valor a essas peças que, graças ao seu brilho intenso, nos permitem ter uma existência mais bela e ao mesmo tempo significativa. Por isso, é necessário ter em mente um dado muito concreto: ser seletivo não é ser egoísta .

Envelhecer tem muitas vantagens, desde que tenhamos uma mente aberta, intuitiva, e que consigamos tirar conclusões adequadas em relação às próprias experiências. Mais cedo ou mais tarde as pessoas acabam percebendo que sobram coisas, que nossa bagagem pessoal arrasta um peso excessivo que fará com que seja impossível despachar essa mala para continuar nossa viagem em direção à felicidade.

Amadurecer é, portanto, aprender a aplicar filtros psicológicos e emocionais. Quem se atreve a deixar ir certas amizades, certas relações, costumes e determinados ambientes, não peca de soberba, muito pelo contrário: coloca em prática um fabuloso mecanismo de sobrevivência. Algo que todos sabemos é que quando somos muito jovens, o nosso filtro de relações não tem limites: somos receptivos a tudo e tentamos nos impregnar de qualquer coisa que chega até nós. Queremos experimentar, vibrar, emocionar…

No entanto, à medida que se passam os anos e chegam as decepções e os aprendizados, entendemos que para ter uma vida de qualidade não é necessário “sobrar” pessoas, situações e atividades. Ficar com o que nos faz feliz é poder respirar em paz para continuar crescendo, para continuar amadurecendo.

Alguém disse uma vez que o segredo para uma vida feliz não está em correr muito rápido nem em subir muito alto. Está em saber saltar, em superar altos e baixos, em encontrar refúgio e inspiração nessas rochas do rio de nossas vidas onde estão os recantos mais belos, fortes e reluzentes.

Os conteúdos de A Mente É Maravilhosa servem apenas para fins informativos e educacionais. Não substituem o diagnóstico, o aconselhamento ou o tratamento de um profissional. Em caso de dúvida, é recomendável consultar um especialista de confiança.

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