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Como Fazer Mastruz Com Leite Para Inflamação

Além disso, a planta também traz o potencial de aliviar a dor inerente à inflamação. Essa ação analgésica foi observada no uso do extrato alcoólico da planta, que parece atuar nos receptores NMDA (receptores relacionados com a percepção de dor). Melhora dos sintomas de má digestão Embora ainda não existam trabalhos comprovando o efeito da planta sobre a má digestão, esta é uma de suas utilidades mais populares.

Mastruz (erva-de-santa-maria): para que serve e como usar

O mastruz é uma planta medicinal, também conhecida por erva de santa maria ou chá mexicano, que é muito utilizada na medicina tradicional para tratar vermes intestinais, má digestão e para fortalecer o sistema imunológico.

Esta planta tem o nome científico de Chenopodium ambrosioides (sinônimo Dysphania ambrosioides) [1] e é considerada um pequeno arbusto que cresce espontaneamente em terrenos nos arredores de habitações, possuindo folhas alongadas, de diferentes tamanhos, e flores pequenas e de cor esbranquiçada.

O mastruz pode ser comprado em alguns mercados ou em lojas de produtos naturais, na sua forma natural, como folhas secas ou sob a forma de óleo essencial. Por ser considerada uma planta que tem ação tóxica, principalmente quando usada em doses maiores do que as recomendadas ou por tempo prolongado, deve ser sempre utilizada com orientação de um médico, fitoterapeuta ou outro profissional de saúde experiente em plantas medicinais, além de ser aconselhado o uso do chá das folhas, ao invés do óleo essencial, que possui maior concentração das substâncias potencialmente tóxicas.

Como Fazer Mastruz Com Leite Para Inflamação

Para que serve o mastruz

Embora seja uma planta muito utilizada na medicina tradicional, o mastruz possui poucos estudos realizados para confirmar suas propriedades no corpo humano. Ainda assim, já foram realizadas várias investigações com a planta em animais, revelando ações importantes como:

1. Eliminar vermes intestinais

Este é um dos usos mais populares do mastruz e, de acordo com alguns estudos feitos em humanos, o uso da planta de fato apresenta forte ação contra diferentes vermes intestinais, incluindo lombrigas e tênia anã.

Esta ação parece estar relacionada com a principal substância ativa da planta, o ascaridol, que tem demonstrado eficácia semelhante a alguns remédios vermífugos de farmácia, como o albendazol.

2. Fortalecer o sistema imune

De acordo com investigações feitas em animais, o uso do extrato de mastruz parece ser capaz de regular a produção de algumas células importantes para a defesa do organismo, como os macrófagos e os linfócitos, fortalecendo o sistema imune.

A mistura das folhas de mastruz batidas com leite são muito utilizadas popularmente para ajudar no tratamento de doenças respiratórias, como bronquites e tuberculose, devido a associação dos efeitos fortificantes do sistema imune e expectorantes destas substâncias.

3. Diminuir inflamações

Outro uso comum do mastruz é o alívio de inflamações, principalmente de problemas articulares como a osteoartrite. Além disso, a planta também ajuda a aliviar a dor da inflamação. Essa ação analgésica foi observada no uso do extrato alcoólico da planta, que parece atuar nos receptores NMDA.

4. Melhorar a má-digestão

Embora não existam estudos comprovando a ação da planta sobre a má-digestão, este é um dos usos populares mais usados. Segundo esta forma de utilização, o chá de mastruz pode ser ingerido depois de grandes refeições para melhorar a digestão, pois poderá ser capaz de aumentar a produção de suco gástrico.

5. Reduzir a pressão arterial

No Marrocos, o mastruz é muito usado para ajudar no tratamento de pressão alta e, de acordo com estudos feitos em ratos, essa propriedade se deve à estimulação de receptores muscarínicos de tipo 2 no coração, que diminuem ligeiramente a frequência cardíaca, além de relaxar o músculo do coração.

6. Combater infecções bacterianas, virais e fúngicas

Tanto o uso dos extratos de mastruz, como do óleo essencial, têm apresentado potente ação antimicrobiana, que é capaz de eliminar vários tipos de bactérias, vírus e fungos.

7. Evitar a osteoporose

Em outras investigações realizadas em ratos de laboratório, o uso do extrato hidroalcoólico de mastruz foi capaz de evitar a perda de densidade óssea, podendo ser aplicado para prevenir o aparecimento de osteoporose, especialmente em mulheres que irão entrar na menopausa.

Imagem ilustrativa número 2

Mastruz serve para tratar o coronavírus?

Um estudo realizado em 2020 pelo Instituto Oswaldo Cruz [1] , confirmou a hipótese de que os flavonóides presentes no mastruz pudessem ser capazes de evitar a replicação do novo coronavírus, acelerando a recuperação e a cura da COVID-19.

No entanto, o estudo foi realizado em um modelo computacional e não foi testado em laboratório, nem em organismos vivos. Por esse motivo, não se conhece qual a dose necessária para o tratamento, nem os possíveis efeitos colaterais. Por esses motivos, nenhum órgão de saúde recomenda o uso de mastruz como forma de tratamento para a COVID-19 até que novos estudos sejam realizados.

Como usar o mastruz

A forma mais comum de utilizar as propriedades do mastruz é com a infusão de suas folhas, preparando um chá:

  • Infusão de mastruz: colocar 1 colher de sopa de folhas secas de mastruz numa xícara de água fervente e deixar repousar por 10 minutos. Depois coar e beber 1/2 ou 1 xícara inteira de manhã por 3 dias.

Além da infusão, outra forma muito popular para o uso do mastruz é seu óleo essencial, no entanto, é importante que seu uso seja feito apenas sob orientação de um naturopata, fitoterapeuta ou um profissional de saúde com experiência no uso de plantas medicinais.

Possíveis efeitos colaterais

Os efeitos colaterais do mastruz incluem irritação na pele e mucosas, dor de cabeça, vômitos, náuseas, palpitações, danos no fígado ou nos rins, transtornos visuais e convulsões, caso seja usado em doses maiores do que as recomendadas ou por tempo maior que 3 dias seguidos.

Matruz é abortivo?

Em altas doses, as propriedades do mastruz podem atuar alterando a contratilidade dos músculos do corpo. Por isso, e embora não existam estudos confirmando essa ação, é possível que possa ter efeito abortivo. Assim, seu uso é desaconselhado em gestantes.

Confira outras plantas perigosas por serem potencialmente abortivas, que devem ser evitadas na gravidez.

Quem não deve usar

O mastruz é contra indicado no caso de gravidez, amamentação e em crianças com menos de 2 anos. O mastruz é uma erva medicinal que pode ser tóxica, e a orientação médica é necessária para definir a dose recomendada.

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Escrito, atualizado e revisto clinicamente por Manuel Reis – Enfermeiro, em setembro de 2021.
Bibliografia

  • THE PLANT LIST. Dysphania ambrosioides (L.) Mosyakin & Clemants. Disponível em: . Acesso em 27 ago 2021
  • SILVA, Felipe Moura A. et al.. Flavonoid glycosides and their putative human metabolites as potential inhibitors of the SARS-CoV-2 main protease (Mpro) and RNA-dependent RNA polymerase (RdRp). Journal of Microbes & Their Vectors Causing Human Infections. Vol.115. 2020
  • CALADO, Gustavo P. Chenopodium ambrosioides L. Reduces Synovial Inflammation and Pain in Experimental Osteoarthritis. Plos One. 1-18, 2015
  • MATOS, Joana Augusta Leão. Potencial Biológico de Chenopodium ambrosioides L. (Erva-de-Santa-Maria). Projeto de Graduação/Dissertação de Mestrado, 2011. Universidade Fernando Pessoa.
  • REYES-BECERRIL, Martha; et al. Antioxidant, intestinal immune status and anti-inflammatory potential of Chenopodium ambrosioides L. in fish: In vitro and in vivo studies. Fish and Shellfish Immunology. Vol.86. 420-428, 2018
  • ASSAIDI, Asmae; et al. Hypotensive property of Chenopodium ambrosioides in anesthetized normotensive rats. Journal of Complementary and Integrative Medicine. Vol.11. n.1; 1-7, 2014
  • SOARES, Ciro Dantas; et al. Chenopodium ambrosioides L. extract prevents bone loss. Acta Cirúrgica Brasileira. Vol.30. n.12; 813-818, 2015

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Como Fazer Mastruz Com Leite Para Inflamação

Como Fazer Mastruz Com Leite Para Inflamação

O USO CORRETO DA PLANTA MEDICINAL MASTRUZ (Chenopodium ambrosioides) O USO CORRETO DA PLANTA MEDICINAL MASTRUZ ( Chenopodium ambrosioides) Introdução: A planta Chenopodium ambrosioides, conhecida popularmente como mastruz ou erva-de-santa-maria, nativa da América central, é considerada um vegetal com diversas finalidades terapêuticas.

  • Estudos mostram sua eficácia em várias doenças, sendo elas respiratórias, gastrointestinais, endócrinas, fúngicas, neurológicas e bacterianas.
  • Há relatos, também, de sua eficácia na medicina veterinária.
  • O mastruz pode ser utilizado de várias formas, sendo mais comumente utilizado em sua forma líquida, que consiste em um suco feito com leite ou água.

Utilizado também de forma tópica, ou seja, como óleo essencial, devido as suas propriedades fitoquímicas. Objetivos: Esse estudo teve como finalidade apresentar à população a planta mastruz ( Chenopodium ambrosioides ), mostrando suas características, formas de preparo e propriedades terapêuticas,

Métodos: Trata-se de uma pesquisa descritiva e qualitativa, pois através de visita a sites especializados, contendo trabalhos científicos publicados, foi descrita a Chenopodium ambrosioides, elencando suas propriedades, físicas, químicas e terapêuticas, bem como foram observadas opiniões e experiências com o uso do “Mastruz” de especialistas da Embrapa e da fundação Oswaldo Cruz – FIOCRUZ.

Resultados: O mastruz é uma planta medicinal que cresce espontaneamente em terrenos baldios, possui folhas verdes, alongadas e de diferentes tamanhos, suas flores são pequenas e de cor esbranquiçada, suas folhas possuem cheiro forte e desagradável, podem atingir até 70 cm de comprimento.

  • O mastruz pode ser utilizado no combate das doenças respiratórias, sua eficácia é comprovada após a ingestão da batida de suas folhas com o leite.
  • O óleo essencial feito do mastruz também pode ser utilizado na pele, por ter uma ação emoliente, promove uma melhor cicatrização de feridas e por ter uma ação antifúngica, melhora possíveis irritações na pele.

Outra forma medicinal dessa planta é a infusão de suas folhas, através do chá, indicado para tratamento de problemas estomacais. Além das folhas, podem ser usadas as flores e sementes em infusões, misturadas com leite, tintura, xarope, extrato ou essência, seu modo de uso pode ser interno ou através de compressas.

Embora o mastruz possua diversos efeitos benéficos para a saúde, ele é contraindicado para gestantes e crianças menores de 2 anos. Conclusão: Foi observado que a utilização do matruz não é uma prática que se baseia apenas no conhecimento popular, conclui-se que suas propriedades fitoquímicas e fitoterápicas são benéficas à saúde, tendo efeitos terapêuticos comprovados.

O mastruz pode ser utilizado para a cura de diversas doenças, sendo elas inflamatórias, parasitárias ou fúngicas. Referências: Cercospora apii em mastruz no Pará: primeiro relato (Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-54052012000400013) Acesso em 12 de setembro de 2019.

  1. Efeito antibacteriano e anti-inflamatório tópico do extrato metanólico de Chenopodium ambrosioides L.
  2. Disponível em: https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/19228/2/3.pdf) Acesso em 10 de outubro de 2019.
  3. Estudo farmacognóstico de Chenopodium ambrosioides L.
  4. Disponível em: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/10715) Acesso em 10 de outubro de 2019 MATOS, F.J.A.

Farmácias vivas.4. ed. Fortaleza: Edições UFC, 2002. MATOS, F.J.A. Plantas Medicinais guia de seleção e emprego de plantas usadas em fitoterapia no nordeste do Brasil.3ª ed. Fortaleza: Edições UFC, 2007. Descritores: Mastruz; Planta medicinal; Farmacobotanica.

Para que serve mastruz com leite batido no liquidificador?

Além de facilitar a digestão, o consumo da erva pode reduzir os problemas gastrointestinais como a constipação, as cólicas e o inchaço abdominal. O mastruz também ajuda no tratamento do refluxo ácido e na gastrite, além de auxiliar na desintoxicação e fortalecimento do fígado.

Quantas vezes por dia pode tomar mastruz?

Mastruz (erva-de-santa-maria): benefícios e como utilizar Especialista consultado Nutrição CRN 43576/SP Adriana Stavro é nutricionista funcional e fitoterapeuta, especialista em Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNT) pel. i Escrito por Assistente Editorial Redatora especialista em conteúdos sobre saúde, família e alimentação. O, também conhecido como erva-de-santa-maria, é uma planta subarbustiva com crescimento espontâneo em regiões de clima tropical e subtropical. Possui folhas alternas e de diferentes tamanhos, com flores pequenas e de cor esbranquiçada.

É uma planta medicinal nativa da América Latina, bastante utilizada em regiões brasileiras, como o Nordeste. Em função de seus diversos efeitos terapêuticos, o mastruz foi recentemente incluído na Relação de Plantas Medicinais de Interesse do Sistema Único de Saúde (SUS), o que estimulou mais pesquisas com o objetivo de demonstrar a segurança e a eficácia da planta no tratamento de doenças e no reforço imunológico.

De acordo com Adriana Stavro, nutricionista mestre pelo Centro Universitário São Camilo, a erva-de-santa-maria também é fonte de:

  • Folato: também conhecido como ácido fólico, muito utilizado por gestantes e para melhorar a imunidade;
  • Vitaminas do complexo B: as vitaminas B2 e B6 são usadas para metabolizar enzimas e dar mais energia ao corpo;
  • Monoterpenos: ascaridol, p-cimeno, limoneno e terpineno são excelentes para combater parasitas, como vermes intestinais;
  • Betacaroteno e vitamina A: ambos os compostos têm propriedades que combatem o envelhecimento precoce e melhoram a saúde da pele e dos cabelos;
  • Minerais: cálcio, magnésio, potássio, cobre, ferro, manganês, fósforo, sódio, selênio e zinco.

O mastruz é uma planta rica em compostos antioxidantes, sendo eficaz no combate aos radicais livres produzidos pelo organismo. Além de ser fonte de e vitamina A, ela também contém diversos nutrientes essenciais à saúde. Em função de seu perfil nutricional, o mastruz apresenta as seguintes propriedades, segundo Thaís Carretoni, nutricionista da Amparo Saúde:

  • Propriedades vermífugas;
  • Reforço imunológico;
  • Efeito expectorante;
  • Potencial anti-inflamatório;
  • Potencial digestivo;
  • Propriedades hipotensoras;
  • Propriedades antissépticas;
  • Potencial em prevenir contra a osteoporose.

De acordo com Carretoni, embora o mastruz seja uma planta já reconhecida pelo SUS e amplamente utilizada na medicina tradicional, ainda existem poucos estudos comprovando seus efeitos terapêuticos no corpo humano. Ainda assim, já foram realizados vários estudos com a planta em animais, revelando efeitos terapêuticos importantes. Segundo a especialista, são eles:

  • Ação vermífuga
  • Esta é uma das utilidades mais populares do mastruz e, de acordo com alguns resultados demonstrados por estudos em humanos, o consumo da planta apresenta uma potente ação contra diferentes vermes intestinais, principalmente áscaris e ancilostomídeos.
  • Este efeito se dá pela presença de sua principal substância ativa, o ascaridol, que tem demonstrado eficácia semelhante à de alguns remédios vermífugos de farmácia, como o albendazol.
  • Reforço imunológico

O mastruz é fonte de vitamina C e de antioxidantes flavonoides, nutrientes que ajudam a fortalecer o sistema imunológico. Segundo estudos conduzidos em animais, o uso do extrato de mastruz mostrou-se capaz de regular a produção de algumas células importantes para o sistema imunológico, como os macrófagos e os linfócitos, fortalecendo o sistema imune.

Auxílio no tratamento de problemas respiratórios Devido ao seu efeito expectorante, a erva-de-santa-maria é popularmente utilizada para auxiliar no tratamento de,, resfriado,, e, Em algumas regiões, é comum o consumo de mastruz com leite para auxiliar no tratamento de doenças respiratórias. “Cientificamente, não existem estudos comprovando o efeito isolado desta receita.

O extrato de mastruz por si só é rico em vitamina C e em antioxidantes flavonoides, que trazem benefícios em relação ao reforço do sistema imunológico, além de conter propriedades expectorantes, o que ajuda a eliminar muco”, explica Thaís. Redução de inflamações Outro uso popular do mastruz é o seu uso para aliviar inflamações, p rincipalmente problemas articulares, como a,

Além disso, a planta também traz o potencial de aliviar a dor inerente à inflamação. Essa ação analgésica foi observada no uso do extrato alcoólico da planta, que parece atuar nos receptores NMDA (receptores relacionados com a percepção de dor). Melhora dos sintomas de má digestão Embora ainda não existam trabalhos comprovando o efeito da planta sobre a má digestão, esta é uma de suas utilidades mais populares.

De acordo com esta forma de utilização, o chá de mastruz pode ser ingerido depois de grandes refeições com a finalidade de melhorar a digestão, uma vez que demonstra potencial em elevar a produção de suco gástrico. Reduzir a pressão arterial No Marrocos, país do Norte da África, o mastruz é bastante utilizado como coadjuvante no tratamento de,

  1. Ação antiséptica
  2. Tanto a utilização na forma de extratos de mastruz como na forma de óleo essencial tem demonstrado potente ação antimicrobiana capaz de eliminar vários tipos de bactérias, vírus e fungos.
  3. Evitar osteoporose
  4. Em estudos conduzidos com ratos de laboratório, o uso do extrato hidroalcoólico de mastruz apresentou potencial em evitar a perda de densidade óssea, podendo ser utilizado para prevenir a, especialmente em mulheres próximas do período da,
  5. Em 2020, pesquisadores da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), da Universidade do Estado do Amazonas (UEA) e da Secretaria Municipal de Saúde de Itabirito (MG), em conjunto com o Instituto Oswaldo Cruz, publicaram um estudo confirmando a hipótese de que os flavonoides presentes no mastruz poderiam evitar a replicação do novo coronavírus, acelerando a recuperação e a cura da,

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A decisão por conduzir este estudo partiu justamente do conhecimento de que tal planta auxilia no tratamento de doenças respiratórias. De acordo com Ana Luisa Duque Vieira, nutricionista da Pineapple Medicina Integrada, os pesquisadores descobriram que os flavonoides presentes no mastruz, como a rutina e a nicotiflorina, apresentaram boa capacidade de inibir as enzimas do vírus.

Todavia, o estudo foi realizado em um modelo computacional e não foi testado em laboratório e nem em organismos vivos. “Por esse motivo, não se conhece qual a dose necessária para o tratamento e nem os possíveis efeitos colaterais. É por isso que nenhum órgão de saúde recomenda o uso de mastruz como forma de tratamento para a COVID-19 até que novos estudos sejam realizados”, ressalta a nutricionista Adriana Stavro.

Na culinária mexicana, a erva-de-santa-maria costuma ser utilizada como tempero para feijão, carnes, sopas e outras receitas típicas. Porém, no Brasil, o modo mais popular de se beneficiar das propriedades do mastruz é por meio da infusão de suas folhas na preparação de chás.

O chá de mastruz é mais utilizado no tratamento de problemas estomacais. Além das folhas, as flores e as sementes também podem ser usadas em infusões, misturadas com leite, tintura, xarope, extrato ou essência, segundo Stavro. Seu modo de uso pode ser interno ou através de compressas. Outra maneira eficaz de utilização do mastruz é de forma tópica a partir do óleo essencial, que possui ótimas propriedades fotoquímicas e pode ser usado na produção de pomadas e cremes.

“O óleo essencial feito do mastruz também pode ser utilizado na pele e, por ter uma ação emoliente, promove uma melhor cicatrização de feridas. Por ter uma ação antifúngica, melhora possíveis irritações na pele”, aponta Adriana Stavro. Para uso na forma de chá, a nutricionista Adriana Stavro recomenda usar 3g (uma colher de sopa) das folhas em 200mL de água fervente e tomar uma xícara duas vezes ao dia antes das principais refeições.

  1. Na forma de xarope, adiciona-se água fervente a uma xícara de café (50mL) contendo uma colher de sopa (3g) da planta e duas xícaras de café de açúcar, levando-se ao fogo até dissolver o açúcar.
  2. Stavro recomenda a administração de uma colher de sopa três vezes ao dia.
  3. Já para uso externo, na forma de cataplasma, deve-se amassar em um recipiente, três colheres de sopa da planta fresca em um pouco de água até formar uma pasta, aplicando-a, em gaze, sobre a área afetada por duas horas.

Em altas doses, o óleo essencial apresenta grande toxicidade, sobretudo em pessoas debilitadas. Segundo Stavro, os sintomas mais comuns incluem:

  • Náuseas;
  • Vômitos;
  • do Sistema Nervoso Central;
  • Lesões hepáticas e renais (síndrome nefrítico reversível);
  • ;
  • Transtornos visuais;
  • ;
  • Coma;
  • Insuficiência cardiorrespiratória.

“É importante destacar também que a planta não deve ser utilizada para tratamento contínuo, pois seu uso prolongado pode fazer mal ao organismo”, diz Adriana Stavro. O mastruz pode ser comprado em mercados ou em lojas de produtos naturais, na forma natural, como folhas secas, ou na forma de óleos essenciais.

  • Ademais, a planta também pode ser cultivada em casa e utilizada após ser bem higienizada.
  • Em altas doses, as propriedades do mastruz podem atuar alterando o poder de contração dos músculos.
  • Devido a este fator, de acordo com Thaís, considera-se no meio científico que é provável que tal planta possa ter efeito abortivo,

Por isso, seu uso é contraindicado para gestantes.

  • Lactantes, crianças menores de três anos e pessoas com diagnóstico de doenças hepáticas, renais e auditivas também devem evitar a utilização do mastruz, seja de forma interna ou externa.
  • “Por ser considerada uma planta com ação tóxica, principalmente quando usada em doses maiores do que as recomendadas ou por tempo prolongado, deve ser sempre utilizada com orientação de um médico, fitoterapeuta ou de outro profissional de saúde experiente em plantas medicinais”, finaliza a nutricionista Ana Luísa Duque Vieira.
  • Adriana Stavro, nutricionista Funcional e Fitoterapeuta – CRN- 43576
  • Thaís Carretoni, nutricionistas da Amparo Saúde | Rita Saúde
  • Ana Luisa Duque Vieira, nutricionista da Pineapple medicina integrada.

: Mastruz (erva-de-santa-maria): benefícios e como utilizar

Pode tomar mastruz com leite todos os dias?

O chá de mastruz é contraindicado para grávidas, lactantes e crianças. O uso excessivo e/ou prolongado da planta pode ser tóxico e causar várias complicações graves.

Pode tomar mastruz todos os dias?

O uso prolongado da erva pode ser tóxico. A especialista ressaltou ainda que a planta medicinal é contraindicada para grávidas e lactantes.

Quantos dias pode tomar mastruz com leite?

Como usar o mastruz Depois coar e beber 1/2 ou 1 xícara inteira de manhã por 3 dias.

Como fazer uma garrafada para inflamação?

6. Caju – A folha e a casca do cajueiro são um remédio poderoso para qualquer tipo de inflamação, sejam as internas ou as externas. O chá para inflamação na pele feito com a folha de caju, por exemplo, tem ótimos resultados. Também é um chá muito eficaz para ajudar a combater a inflamação do ovário, além de agir em outros tipos de ferimentos.

Como usar o mastruz para cicatrização?

Ajuda na cicatrização da pele – Quando usada como cataplasma (emplastro), ou seja, aquecida e aplicada sobre a pele, pode ajudar no processo de cicatrização, principalmente devido à abundância de antioxidantes. Por isso, ela pode ajudar a cicatrizar desde ferimentos como pequenos cortes até picadas de insetos, ajudando a diminuir o inchaço. Leia mais: Alimentos que ajudam na cicatrização

Qual o poder do mastruz com leite?

ARTIGO ORIGINAL Efeito do extrato de mastruz em culturas de Staphylococcus Aureus e Escherichia coli 1 Mastruz stratum effect in cultures of Staphylococcus Aureus and Escherichia coli 1 Marcus Vinicius Henriques Brito I ; Daniel da Silva Carvalho II ; Ana M Morais Albuquerque III I Professor Adjunto, Doutor; Coordenador do Curso de Pós-graduação em Pesquisa Aplicada a Ciências da Saúde (UEPA); Coordenador da Disciplina de TOCEA- UEPA; Coordenador do LCE- UEPA II Pós-graduado em Pesquisa Aplicada à Ciência da Saúde (UEPA) III Bioquímica e Farmacêutica do Laboratório de Microbiologia e Patologia da (UEPA) Endereço para correspondência RESUMO OBJETIVO: Analisar a ação do extrato de mastruz sobre o crescimento de culturas de Staphylococcus aureus e Escherichia coli.

  • MÉTODO : Para avaliar o efeito do extrato de mastruz foram criados os Grupos Stafilococus aureus (Gsa) e o Grupo Escherichia coli (Gec).
  • O grupo Gsa foi composto de três placas de Petri com cultura de S.aureus, cepa ATC 25923 e em cada uma delas, colocados discos impregnados individualmente com mastruz, gentamicina e oxacilina.

No grupo Gec as placas foram semeadas com cepa de E. coli 35218, e também posicionados discos com as três substâncias em estudo. RESULTADOS : Tanto nas culturas de S. aureus como nas de E. coli, não houve halo de inibição induzida pelo extrato de mastruz.

  • Este halo foi observado ao redor dos discos de gentamicina e oxacilina nas culturas de S.
  • Aureus e somente nos discos de gentamicina na cultura de E. coli.
  • CONCLUSÃO : o extrato de mastruz não tem ação antimicrobiana sobre cepa ATCC 25923 de S.
  • Aureus e nem sobre a 35218 de E. coli.
  • Descritores: Mastruz; Staphylococcus aureus ; Escherichia coli, plantas medicinais SUMMARY OBJECTIVE: To analyze the mastruz extract effect on the Staphylococcus aureus and Escherichia coli cultures growth.

METHOD: SaG composed for three Petri plates with S.aureus culture of stump, ATC 25923e in each one of them, put disks impregnated individually with mastruz, gentamicina and oxacilina. EcG stump 35218 composed by three Petri plates with E. coli cultures and in each one of them, paper filter impregnated respectively with mastruz, gentamicina and Oxacilina.

  1. RESULT: In SaG and in EcG, there was not inhibition induced halo by the mastruz extract.
  2. CONCLUSION: o mastruz extract doesn’t have inhibition action on stump ATCC 25923 of S.
  3. Aureus and to 35218 of E. coli.
  4. Ey words : Mastruz, effect, Staphylococcus aureus, Escherichia coli.
  5. INTRODUÇÃO Na Amazônia a população tem o hábito de depositar folhas de mastruz em ninhos de galinhas, visando afugentar piolhos.

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Estas folhas esmagadas sobre um pano e aplicadas como compressa na cabeça de crianças combatem a fitiriase 1,2,3,4,5, O sumo das folhas do mastruz misturado ao leite e bebido diariamente; de manhã ajuda no tratamento de problemas pulmonares em que se inclui até mesmo a tuberculose 5,6,7,

Esse sumo apresenta ainda grande poder antipruriginoso, razão porque é aplicado em feridas infectadas, facilitando a cicatrização. Usa-se o sumo contra reumatismo, pisaduras, pancadas, golpes. Nas fraturas, encana-se com uma “taboca” (bambu) e envolve-se com mastruz 5,6,7, Embora sejam encontradas na literatura diversas utilizações para o mastruz, não foram localizados estudos sobre sua ação antimicrobiana, principalmente a respeito de germes comuns de nossa flora.7,8 Desse modo cepas de E.

coli e S. aureus foram selecionadas a fim de se avaliar a ação antimicrobiana do extrato de mastruz sobre tais agentes infecciosos. OBJETIVO Analisar in vitro a ação do extrato de mastruz sobre o crescimento de culturas puras ATCC de Staphylococcus aureus e Escherichia coli.

  1. MÉTODO O trabalho foi autorizado pelo Coordenador Geral dos Laboratórios da UEPA, pelo Coordenador do Laboratório de Microbiologia da Universidade do Estado do Pará e também pelo Núcleo de Pesquisa Extensão e Pós-graduação da Universidade Estado do Pará.
  2. Sendo a pesquisa do tipo experimental e básica.

Utilizou-se cepas puras ATCC 25923 de Staphylococcus aureus e 35218 de Escherichia coli, fornecida pelo Instituto Evandro Chagas e cultivadas em meio de Muller-Hinton e os antimicrobianos oxacilina e gentamicina fornecidos pelo Laboratório de Bioquímica do CCBS – UEPA.

No experimento empregou-se o extrato de mastruz ( Chenopodium ambrósoides, Linneu ), obtido de folhas fornecidas pela Empresa Brasileira de Pesquisas Agropecuária (EMBRAPA). Para a preparação do extrato de mastruz utilizaram-se apenas as folhas; as quais foram coletadas e transferidas à estufa para secagem a 40 o C, sendo posteriormente moídos até se obter um fino pó que pesou 25g.

A amostra foi embalada em papel alumínio e colocada na geladeira por 24 horas, sendo realizado o experimento no dia seguinte. Para a confecção do extrato, as 25g de material obtido, foram diluídas em 500 ml de água destilada dando origem ao extrato de mastruz.

  • O extrato de mastruz foi submetido à análise microbiológica, sendo o resultado, a ausência de microorganismos.
  • O modelo adotado para realização do teste foi o de Kirby-Bauer.
  • Procedimento Uma suspensão em solução salina foi produzida a partir da cultura pura American Type Culture Collection (ATCC), sendo esta comparada a um tubo padrão de turbidez, para ajustar a densidade da suspensão de teste ao padrão.

Em seguida 03 placas de Petri foram semeadas com o organismo em teste, E. coli ou S. aureus, em ágar de Mueller-Hinton de maneira uniforme, sendo colocado um (1) disco estéril de papel filtro comum, de 0,4cm de diâmetro, impregnado com 8mg/disco de extrato de mastruz.

Na mesma placa foram, também, posicionados um disco com gentamicina e outro com oxacilina, ambos com 0,4cm de diâmetro e 10mg de antimicrobiano por disco. As placas foram então colocadas em estufa numa temperatura de 37 o durante 24h. Após o período de incubação descrito, com um paquímetro digital foram medidos pelo maior diâmetro os halos de inibição do extrato de mastruz, da gentamicina e da oxacilina.

Para a análise dos dados, os valores obtidos foram anotados e inseridos no programa Microsoft Excel 2003, sendo confeccionados tabelas e gráficos. Os resultados obtidos foram analisados descritivamente. RESULTADOS DISCUSSÃO A utilização de plantas e ervas na medicina popular para os mais diversos fins é hábito comumente observado em diversas regiões do país.1,2,3,4,5,6,7 Muitas de suas espécies vegetais são largamente utilizadas, por ser a elas atribuídas propriedades terapêuticas, como é o caso do mastruz.7 No entanto não foram localizadas na literatura pesquisada a comprovação cientifica para algumas destas indicações.

Nos últimos anos, bactérias resistentes a drogas deram origem a eclosões de caso de infecções com gravidade, gerando assim a necessidade de programas de estudos para monitorar a resistência bacteriana através de métodos confiáveis que apresentem resultados compatíveis.8,9,10,11,12,13 Assim, o grande número de bactérias resistentes aos antimicrobianos de uso corrente tem propiciado a busca de alternativas como a pesquisa de produtos naturais de origem vegetal como e estrato de mastruz.

Assim sendo, o presente estudo teve como objetivo verificar a ação do extrato de mastruz sobre o crescimento de culturas de Staphylococus aureus e Escherichia coli, O volume de estrato de mastruz padronizado para o experimento foi determinado no plano piloto, devido ser a quantidade exata da droga capaz de ser absorvida pelo disco de papel filtro comum e não transbordar.

Não foram testadas no experimento outros volumes ou concentrações. Realizou-se ainda no referido estrato uma análise microbiológica, para confirmação da ausência de microorganismos. Padronizou-se para o experimento a utilização de cepas puras ATCC 25923 de Staphylococus aureus e 35218 de Escherichia coli em decorrência destas possuírem aplicações e suscetibilidade reconhecidas, sendo preconizado por esta instituição tanto o meio de cultura quanto a temperatura ideal para o crescimento destes tipos bacterianos.

A determinação dos grupos deste trabalho foi baseada na necessidade de se investigar os efeitos desta droga frente a tipos bacterianos gram positivos e gram negativos. De acordo com método utilizado, constatou-se que houve crescimento de Staphylococus aureus e Escherichia coli, nas adjacências do disco impregnado com mastruz, o que mostra que esta droga não apresentou efeito sobre estas culturas.

Barros e col (2005) 14 em trabalho realizado ;onde tratou por seis semanas com extrato de mastruz, tíbias fraturadas de 45 ratos; relatou que não alterou o processo de consolidação óssea do ponto de vista histológico e radiológico nesses animais, concluindo que o material em analisado necessitava de mais estudos sobre seus efeitos.

Entretanto, a inexistência de trabalhos científicos de mesmo teor nos deixa impossibilitado de apresentar comparações com os resultados observados nesse estudo. CONCLUSÃO O crescimento das culturas de Staphylococus aureus e Escherichia coli não foi inibido pelo extrato de mastruz empregado no estudo.

REFERÊNCIAS 1 – CORRÊA, M.P, Dicionário das plantas úteis do Brasil e das exóticas cultivadas, Rio de Janeiro : Ministerio da Agricultura, instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal, 1996, v.2.2 – CORRÊA MP,PENNA L, Dicionário das plantas úteis do Brasil e das exóticas cultivadas, Rio de Janeiro : Instituto Brasileiro de Defesa Florestal, 1984, v.4.172p.3 – FREIRE, F.W.

Plantas Medicinais Brasileiras, São Paulo: Secretaria da Agricultura, industria e Comercio do Estado de São Paulo, 1991.4 – MUHAYAMANA, A.; CHALCHAT, J.C.; GARRY, R.P. Chemical composition of essentiol oils of chenopodium ambrosioides L. from Ruada. Jounal of Essential oil R0esearch,v.10,n.6, p.690-692, 1998 5 – CRUZ GL, Dicionário das plantas úteis do Brasil,5 ed.

Rio de Janeiro 6 – DIAS DA ROCHA, Botânica médica cearense,4 ed. Fortaleza 7 – DUARTE FR, Enciclopédia de plantas brasileiras, São Paulo : Três, 1998.v.1.8 – JAWETZ, E; MELNICK, JL; ADELBERG, EA – Bactérias gram-negativas e gram-positivas. In :JAWETZ- Microbiologia Médica, 20 ed. Rio de janeiro: Ed. Lange, 1998,p.146-9.9 – VUONG C, OTTO M.

Staphylococcus epidermidis Infections. Microb Infect, 4:481-489, 2002.10 – HEILMANN C, PETERS G. Biology and pathogenieity of Staphylococus epidermidis, In: Fischeti VA 4442-449, 2000 11 – MARCK D. Molecular mechanisms of Staphylococcus epidermidis biofilm formation,

J Hosp Infect, 43: 113-125.2002 12 – EWING WH. EDWARDS AND EWING’S Identification of Enterobacteriacecea,4 a ed. Elsevier, New York,1986 13 – MURRAY PR, BARON EJ, PFALIER MA, YOLKEN RR, Manual of clinical microbiology, 8 a ed. Washington DC, 2003 14 – CASTRO, P.; HOSHINO, A. ;BRITO,R ; DIAS, L,B; BARROS, R.S.M Análise radiografica e histologica do processo de consolidação óssea em ratos tratado com Chenopodium ambrosioiodes.

Rev. Para. Med,2005; V.19 (3):07-12 Endereço para correspondência: Daniel da silva Carvalho AV. Marques de Herval n 1316 apto 101-A Bairro: Pedreira – CEP:66085-310 Belém-Pará – Fone: (0xx91)32666704/ 81724054 E-mail: [email protected] Recebido em 28.04.2006 Aprovado em 12.02.2007 1 Trabalho realizado no Laboratório de Microbiologia e Patologia da UEPA

Faz mal tomar mastruz com leite em jejum?

Para que o mastruz é bom?

Usos do mastruz para a saúde – Uma das ações mais estudadas da planta é como vermífugo, tendo ação antiparasitária comprovada graças ao ascaridol, substância ativa presente na erva. Além disso, o epazote tem comprovadas propriedades antissépticas, podendo, portanto, ser utilizado no combate à proliferação de vírus e bactérias.

  1. Ainda em relação a doenças, a erva-de-santa-maria tem ação antiulcerosa, antimalárica, hipotensora e relaxante muscular.
  2. Popularmente, o mastruz é triturado e utilizado como anti-inflamatório e cicatrizante em casos de fraturas e pancadas.
  3. O chá ou a infusão das folhas ajudam a aliviar sintomas e combater doenças como reumatismo, sinusite, rinite, gripe e resfriado, catarro e tosse crônica, inflamação da garganta, dor ciática e até asma.

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O epazote também auxilia no tratamento de gastrite e alivia dores estomacais. Além de todas essas funções, a erva-de-santa-maria é usada para aliviar o incômodo causado por picadas de insetos porque impede a proliferação de bactérias e, como é rica em antioxidantes, ajuda na cicatrização; para isso, ela é aplicada como cataplasma.

Como tomar mastruz fresco?

Horto Didático de Plantas Medicinais do HU/CCS Coronopus didymus (L.) Smith. Brassicaceae (Cruciferae) Sinonímias : Senebiera pinnatifida DC., Senebiera didyma Pers, Nomes populares: Menstruz, mastrunço, mastruz, mestruz rasteiro, mentrusto, mastruço-de-Buenos-Aires, mentrasto.

Origem ou Habitat: América do Sul. Trata-se de uma planta muito comum no Brasil, que se adapta melhor aos solos úmidos onde se desenvolve com espontaneidade, florescendo no mês de setembro (CRUZ, 1979). É utilizada também no Uruguai e na Argentina; Cresce em hortas, pastagens e lavouras de inverno. Características botânicas: Erva anual, rasteira, ramos decumbentes com até 40 cm de comprimento, pubescentes.

Folhas pinatisectas, as basais são pecioladas e as da porção terminal dos ramos são sésseis, alternas. Inflorescência tipo racemo. Flores brancas ou verdes, muito pequenas (até 1 mm de comprimento), 4 sépalas ovaladas verdes, 4 pétalas hialinas menores que as sépalas, 2 estames ou raramente 4.

Frutos silículas indeiscentes, comprimidas lateralmente. Partes usadas: Folhas, flores e sementes. Uso popular: Segundo as comunidades da Ilha usa-se toda a planta na forma de decocção, externamente em contusões, machucaduras e hematomas. Internamente, em distúrbios pulmonares. Também se usa na forma de salada, para o tratamento de infecções urinárias, problemas de estômago e fraturas ósseas.

Segundo a literatura toda a planta é empregada na forma de infusão (LUTZEMBERGER, 1985), como estomáquico, expectorante, depurativo, nas afecções das vias respiratórias, tosse, bronquite (CRUZ, 1979). Também usado no tratamento de escorbuto e tuberculose.

  • O suco é vermicida (LUTZEMBERGER, 1985).
  • Composição química: Óleo essencial (substâncias sulfuradas), sais minerais e vitaminas (LORENZI 2008), flavonóides chrysoeriol e seu glicosideo( Mishra B, Priyadarsini KI, Kumar MS, Unnikrishnan MK, Mohan H.).
  • Na sua composição química, destacam-se óleos essenciais (substâncias sulfuradas), sais minerais e vitamina, além dos flavonóides, crisoeriol e seu glicosideo, (crisoeriol-6-O-acetil-4′-β-D -glucosideo) e stigmastanol.

Possui também alguns glucosinolatos, capazes de alterar o gosto do leite de vacas que se alimentam de pasto infestados de Coronopus didymus, deixando o leite com gosto picante e odor forte, e a manteiga com gosto de queimado e picante. Ações farmacológicas: Em um estudo, tanto o extrato alcoólico quanto o aquoso da planta demonstrou significante atividade cicatrizante, enquanto apenas o extrato aquoso mostrou significante atividade anti-inflamatória.

  1. Em outro estudo, com cobaias, a propriedade cicatrizante do extrato aquoso foi demonstrada, uma vez que promoveu um aumento do número de fibroblastos e fibras colágenas comparado ao grupo controle.
  2. O extrato aquoso da planta inteira mostrou significante atividade antialérgica, antipirética e hepatoprotetora em ratos e atividade hipoglicêmica em camundongos.

Tem atividade antioxidante (Mishra B. e t al, 2003). Efeitos adversos e/ou tóxicos: Planta com poucos estudos apesar de muito utilizada, a população usuária não relata efeitos adversos. Posologia e modo de uso: Uso interno: uma colher (sopa) de folhas, flores e sementes para uma xícara de água, tomar 3 vezes ao dia.

Também pode ser usado o sumo. Para consumo in natura, como salada, deve ser colhido antes da floração. Para uso externo, pode ser feito cataplasma e maceração com álcool ou cachaça e aplicar nos locais afetados. Observações: No Brasil o nome “mastruço” é utilizado ainda para outras plantas da mesma família, do gênero Lepidium (PIO CORREA, 1926-1978); e também para Chenopodium ambrosioides L.

var. Anthelmintica (L.) A. Gray., da família Amaranthaceae (Chenopodiaceae) (MATOS, 1994), o que pode provocar confusão. Referências: CRUZ, G. L Dicionário de Plantas Úteis do Brasil. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1979. DRESCHER, L. (coord.). Herbanário da Terra: Plantas e Receitas.2001.p.90.

LORENZI, H.; MATOS, F.J.A. Plantas Medicinais no Brasil: nativas e exóticas.2. ed. Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, 2008. Pp.189-190 LUTZENBERGER, L. Revisão da nomenclatura e observações sobre as angiospermas citadas na obra de Manuel Cypriano D’Ávila: “Da flora medicinal do Rio Grande do Sul”.1985.

Dissertação (Bacharelado em Ciências Biológicas, ênfase em Botânica) – Faculdade de Biologia, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 1985. MANTENA, S.K. et al. Antiallergic, Antipyretic, Hypoglycemic and Hepatoprotective Effects of Aqueous Extract of Coronopus didymus LINN.

Biological & Pharmaceutical BulletinVol. v.28, n.3, p.468, 2005. MISHRA, B. et al. Effect of O-glycosilation on the antioxidant activity and free radical reactions of a plant flavonoid, chrysoeriol. Bioorganic & Medicinal Chemistry, v.11, n.13, p.2677-2685, 3 July 2003. NITZ, A.C. Estudo morfométrico na cicatrização de feridas cutâneas em ratos, utilizando Coronopus didymus e Calendula officinalis.

Dissertação (Mestrado em Ciências Médicas) – Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2005 PANIZZA, S. Plantas que curam: cheiro de mato.5. ed. São Paulo: IBRASA, 1997. p 148-149 PARK, R.J. Benzyl Thiocyanate Taint in the Milk of Dairy Cattle ingesting Coronopus didymus Sm.

Nature, v.207, n.640, 07 August.1965. PRABHAKAR, K.R.; SRINIVASAN, K.K.; RAO P.G.M. Chemical Investigation, Anti-inflammatory and Wound Healing Properties of Coronopus didymus. Pharmaceutical Biology, v.40, n.7, p.490-493, October 2002. MISHRA, B. et al.Effect of O-glycosilation on the antioxidant activity and free radical reactions of a plant flavonoid, chrysoeriol.

Bioorg Med Chem., v.11, n.13, p.85-2677, 3 jul.2003. : Horto Didático de Plantas Medicinais do HU/CCS

Pode colocar mastruz na ferida?

Com base na literatura cientifica existente, conclui-se que o mecanismo de ação da planta Coronopus didymus (Mastruz) é altamente eficaz no processo de cicatrização de feridas na pele, visto que a sua utilização acelera a produção de células cutâneas.

Qual é a diferença entre mastruz e mentruz?

O que Mentruz: Erva rasteira, tida por medicinal, surge espontaneamente em canteiros hortenses, utilizada para chs, para misturar cachaa e ingerida como aperitivo. Tambm conhecida como mastruz ou mastruo, da famlia das crucferas e seu nome cientfico senebiera pinnatifida.

Quais os efeitos colaterais do mastruz com leite?

Rica em vitaminas e minerais, proporciona benefícios a partir do chá, erva moída ao leite ou óleo concentrado. Atenção, os efeitos colaterais do mastruz incluem irritação na pele e mucosas, dor de cabeça, vômito, palpitações, danos no fígado, náuseas e transtornos visuais caso seja usado em doses elevadas.

Para que serve o mastruz com mel?

Ele é composto por ingredientes como mel, folhas de mastruz e leite de amapá. Esses ingredientes combinados possuem propriedades anti-inflamatórias, antioxidantes e podem ajudar no tratamento de problemas respiratórios, além de auxiliar no fortalecimento do sistema imunológico.

Quais são os benefícios do mentruz?

Conhecido pela medicina tradicional para o tratamento de vermes intestinais, ajuda a fortalecer o sistema imunológico e auxilia a reduzir inflamações nas articulações.

Quantos tipos de mastruz tem?

Mentruz e suas variadas propriedades medicinais Mentruz ( Coronopus didymus ) é uma planta nativa da América e espalhada para outros continentes com os colonizadores. Ela pertence à família Brassicaceae, crescendo espontaneamente em várias regiões brasileiras. Mentruz ( Coronopus didymus ) com inflorescências (Foto: Evandro Marques) O mastruço do Brasil ( Coronopus didymus ) é uma planta prostrada, isto é, com crescimento rente ao solo, com folhas pequenas e alternas, com um verde intenso. Forma inflorescências (tipo racemo) com flores muito pequenas e produzem fruto do tipo síliqua.

Como fazer uma compressa com mastruz?

✓ TÓPICO: ✓ Compressa: 3g (1 colher de sopa = +/- 5folhas) em 150mL de água (xícara de chá). Abafar por 15 minutos, coar e aplicar compressa na região afetada 3x ao dia. ✓ Precauções de uso: ✓ Por falta de maiores estudos, é desaconselhado para gestantes.

Para que serve a compressa com mastruz?

Com base na literatura cientifica existente, conclui-se que o mecanismo de ação da planta Coronopus didymus (Mastruz) é altamente eficaz no processo de cicatrização de feridas na pele, visto que a sua utilização acelera a produção de células cutâneas.

Como usar o mastruz para cicatrização?

Ajuda na cicatrização da pele – Quando usada como cataplasma (emplastro), ou seja, aquecida e aplicada sobre a pele, pode ajudar no processo de cicatrização, principalmente devido à abundância de antioxidantes. Por isso, ela pode ajudar a cicatrizar desde ferimentos como pequenos cortes até picadas de insetos, ajudando a diminuir o inchaço. Leia mais: Alimentos que ajudam na cicatrização

Como fazer uma garrafada para inflamação?

6. Caju – A folha e a casca do cajueiro são um remédio poderoso para qualquer tipo de inflamação, sejam as internas ou as externas. O chá para inflamação na pele feito com a folha de caju, por exemplo, tem ótimos resultados. Também é um chá muito eficaz para ajudar a combater a inflamação do ovário, além de agir em outros tipos de ferimentos.

Mastruz (erva-de-santa-maria): benefícios e como utilizar

Adriana Stavro é nutricionista funcional e fitoterapeuta, especialista em Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNT) pel.

Escrito por Susana Targino Assistente Editorial

Redatora especialista em conteúdos sobre saúde, família e alimentação.

Publicado em 11 de maio de 2022

O que é Mastruz?

O mastruz, também conhecido como erva-de-santa-maria, é uma planta subarbustiva com crescimento espontâneo em regiões de clima tropical e subtropical. Possui folhas alternas e de diferentes tamanhos, com flores pequenas e de cor esbranquiçada.

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É uma planta medicinal nativa da América Latina, bastante utilizada em regiões brasileiras, como o Nordeste. Em função de seus diversos efeitos terapêuticos, o mastruz foi recentemente incluído na Relação de Plantas Medicinais de Interesse do Sistema Único de Saúde (SUS), o que estimulou mais pesquisas com o objetivo de demonstrar a segurança e a eficácia da planta no tratamento de doenças e no reforço imunológico.

Propriedades

De acordo com Adriana Stavro, nutricionista mestre pelo Centro Universitário São Camilo, a erva-de-santa-maria também é fonte de:

  • Folato: também conhecido como ácido fólico, muito utilizado por gestantes e para melhorar a imunidade;
  • Vitaminas do complexo B: as vitaminas B2 e B6 são usadas para metabolizar enzimas e dar mais energia ao corpo;
  • Monoterpenos: ascaridol, p-cimeno, limoneno e terpineno são excelentes para combater parasitas, como vermes intestinais;
  • Betacaroteno e vitamina A: ambos os compostos têm propriedades que combatem o envelhecimento precoce e melhoram a saúde da pele e dos cabelos;
  • Minerais: cálcio, magnésio, potássio, cobre, ferro, manganês, fósforo, sódio, selênio e zinco.

O mastruz é uma planta rica em compostos antioxidantes, sendo eficaz no combate aos radicais livres produzidos pelo organismo. Além de ser fonte de vitamina C e vitamina A, ela também contém diversos nutrientes essenciais à saúde.

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Em função de seu perfil nutricional, o mastruz apresenta as seguintes propriedades, segundo Thaís Carretoni, nutricionista da Amparo Saúde:

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  • Propriedades vermífugas;
  • Reforço imunológico;
  • Efeito expectorante;
  • Potencial anti-inflamatório;
  • Potencial digestivo;
  • Propriedades hipotensoras;
  • Propriedades antissépticas;
  • Potencial em prevenir contra a osteoporose.

Benefícios

De acordo com Carretoni, embora o mastruz seja uma planta já reconhecida pelo SUS e amplamente utilizada na medicina tradicional, ainda existem poucos estudos comprovando seus efeitos terapêuticos no corpo humano. Ainda assim, já foram realizados vários estudos com a planta em animais, revelando efeitos terapêuticos importantes. Segundo a especialista, são eles:

Ação vermífuga

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Esta é uma das utilidades mais populares do mastruz e, de acordo com alguns resultados demonstrados por estudos em humanos, o consumo da planta apresenta uma potente ação contra diferentes vermes intestinais, principalmente áscaris e ancilostomídeos.

Este efeito se dá pela presença de sua principal substância ativa, o ascaridol, que tem demonstrado eficácia semelhante à de alguns remédios vermífugos de farmácia, como o albendazol.

Reforço imunológico

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O mastruz é fonte de vitamina C e de antioxidantes flavonoides, nutrientes que ajudam a fortalecer o sistema imunológico. Segundo estudos conduzidos em animais, o uso do extrato de mastruz mostrou-se capaz de regular a produção de algumas células importantes para o sistema imunológico, como os macrófagos e os linfócitos, fortalecendo o sistema imune.

Auxílio no tratamento de problemas respiratórios

Devido ao seu efeito expectorante, a erva-de-santa-maria é popularmente utilizada para auxiliar no tratamento de rinite, gripe, resfriado, sinusite, bronquite e tuberculose. Em algumas regiões, é comum o consumo de mastruz com leite para auxiliar no tratamento de doenças respiratórias.

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“Cientificamente, não existem estudos comprovando o efeito isolado desta receita. O extrato de mastruz por si só é rico em vitamina C e em antioxidantes flavonoides, que trazem benefícios em relação ao reforço do sistema imunológico, além de conter propriedades expectorantes, o que ajuda a eliminar muco”, explica Thaís.

Redução de inflamações

Outro uso popular do mastruz é o seu uso para aliviar inflamações, principalmente problemas articulares, como a osteoartrite. Além disso, a planta também traz o potencial de aliviar a dor inerente à inflamação. Essa ação analgésica foi observada no uso do extrato alcoólico da planta, que parece atuar nos receptores NMDA (receptores relacionados com a percepção de dor).

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Melhora dos sintomas de má digestão

Embora ainda não existam trabalhos comprovando o efeito da planta sobre a má digestão, esta é uma de suas utilidades mais populares. De acordo com esta forma de utilização, o chá de mastruz pode ser ingerido depois de grandes refeições com a finalidade de melhorar a digestão, uma vez que demonstra potencial em elevar a produção de suco gástrico.

Reduzir a pressão arterial

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No Marrocos, país do Norte da África, o mastruz é bastante utilizado como coadjuvante no tratamento de hipertensão. De acordo com trabalhos feitos com ratos, essa propriedade se refere à estimulação de receptores muscarínicos de tipo 2 no coração, que diminuem discretamente a frequência cardíaca, além de propiciarem relaxamento do músculo cardíaco.

Ação antiséptica

Tanto a utilização na forma de extratos de mastruz como na forma de óleo essencial tem demonstrado potente ação antimicrobiana capaz de eliminar vários tipos de bactérias, vírus e fungos.

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Evitar osteoporose

Em estudos conduzidos com ratos de laboratório, o uso do extrato hidroalcoólico de mastruz apresentou potencial em evitar a perda de densidade óssea, podendo ser utilizado para prevenir a osteoporose, especialmente em mulheres próximas do período da menopausa.

Mastruz e a COVID-19

Em 2020, pesquisadores da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), da Universidade do Estado do Amazonas (UEA) e da Secretaria Municipal de Saúde de Itabirito (MG), em conjunto com o Instituto Oswaldo Cruz, publicaram um estudo confirmando a hipótese de que os flavonoides presentes no mastruz poderiam evitar a replicação do novo coronavírus, acelerando a recuperação e a cura da COVID-19.

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A decisão por conduzir este estudo partiu justamente do conhecimento de que tal planta auxilia no tratamento de doenças respiratórias. De acordo com Ana Luisa Duque Vieira, nutricionista da Pineapple Medicina Integrada, os pesquisadores descobriram que os flavonoides presentes no mastruz, como a rutina e a nicotiflorina, apresentaram boa capacidade de inibir as enzimas do vírus. Todavia, o estudo foi realizado em um modelo computacional e não foi testado em laboratório e nem em organismos vivos.

“Por esse motivo, não se conhece qual a dose necessária para o tratamento e nem os possíveis efeitos colaterais. É por isso que nenhum órgão de saúde recomenda o uso de mastruz como forma de tratamento para a COVID-19 até que novos estudos sejam realizados”, ressalta a nutricionista Adriana Stavro.

Como consumir ?

Na culinária mexicana, a erva-de-santa-maria costuma ser utilizada como tempero para feijão, carnes, sopas e outras receitas típicas. Porém, no Brasil, o modo mais popular de se beneficiar das propriedades do mastruz é por meio da infusão de suas folhas na preparação de chás.

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O chá de mastruz é mais utilizado no tratamento de problemas estomacais. Além das folhas, as flores e as sementes também podem ser usadas em infusões, misturadas com leite, tintura, xarope, extrato ou essência, segundo Stavro. Seu modo de uso pode ser interno ou através de compressas.

Outra maneira eficaz de utilização do mastruz é de forma tópica a partir do óleo essencial, que possui ótimas propriedades fotoquímicas e pode ser usado na produção de pomadas e cremes.

“O óleo essencial feito do mastruz também pode ser utilizado na pele e, por ter uma ação emoliente, promove uma melhor cicatrização de feridas. Por ter uma ação antifúngica, melhora possíveis irritações na pele”, aponta Adriana Stavro.

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Quantidade recomendada

Para uso na forma de chá, a nutricionista Adriana Stavro recomenda usar 3g (uma colher de sopa) das folhas em 200mL de água fervente e tomar uma xícara duas vezes ao dia antes das principais refeições.

Na forma de xarope, adiciona-se água fervente a uma xícara de café (50mL) contendo uma colher de sopa (3g) da planta e duas xícaras de café de açúcar, levando-se ao fogo até dissolver o açúcar. Stavro recomenda a administração de uma colher de sopa três vezes ao dia.

Já para uso externo, na forma de cataplasma, deve-se amassar em um recipiente, três colheres de sopa da planta fresca em um pouco de água até formar uma pasta, aplicando-a, em gaze, sobre a área afetada por duas horas.

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Riscos do consumo em excesso

Em altas doses, o óleo essencial apresenta grande toxicidade, sobretudo em pessoas debilitadas. Segundo Stavro, os sintomas mais comuns incluem:

  • Náuseas;
  • Vômitos;
  • Depressão do Sistema Nervoso Central;
  • Lesões hepáticas e renais (síndrome nefrítico reversível);
  • Surdez;
  • Transtornos visuais;
  • Convulsões;
  • Coma;
  • Insuficiência cardiorrespiratória.

“É importante destacar também que a planta não deve ser utilizada para tratamento contínuo, pois seu uso prolongado pode fazer mal ao organismo”, diz Adriana Stavro.

Onde encontrar ?

O mastruz pode ser comprado em mercados ou em lojas de produtos naturais, na forma natural, como folhas secas, ou na forma de óleos essenciais. Ademais, a planta também pode ser cultivada em casa e utilizada após ser bem higienizada.

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Contraindicações

Em altas doses, as propriedades do mastruz podem atuar alterando o poder de contração dos músculos. Devido a este fator, de acordo com Thaís, considera-se no meio científico que é provável que tal planta possa ter efeito abortivo. Por isso, seu uso é contraindicado para gestantes.

Lactantes, crianças menores de três anos e pessoas com diagnóstico de doenças hepáticas, renais e auditivas também devem evitar a utilização do mastruz, seja de forma interna ou externa.

“Por ser considerada uma planta com ação tóxica, principalmente quando usada em doses maiores do que as recomendadas ou por tempo prolongado, deve ser sempre utilizada com orientação de um médico, fitoterapeuta ou de outro profissional de saúde experiente em plantas medicinais”, finaliza a nutricionista Ana Luísa Duque Vieira.

Referências

Adriana Stavro, nutricionista Funcional e Fitoterapeuta – CRN- 43576

Thaís Carretoni, nutricionistas da Amparo Saúde | Rita Saúde

Ana Luisa Duque Vieira, nutricionista da Pineapple medicina integrada.

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