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Como Eliminar Excesso De Vitamina D

Como visto anteriormente, um indivíduo só corre o risco de ser prejudicado pelo excesso de Vitamina D quando o consumo for cinco (5) vezes maior do que a dose diária recomendada.

Excesso de Vitamina D – Devo me preocupar?

Como Eliminar Excesso De Vitamina D

Determinados portais de notícias alertam sobre os perigos relacionados ao excesso de Vitamina D.

Nesse sentido, muitos de nós ficamos intrigados: se esse hormônio esteróide se faz tão importante para a saúde, devo me preocupar com a sua utilização em excesso?

Neste artigo, trarei breves considerações sobre o tema, esclarecendo todos os pontos importantes relacionados à pauta.

Siga a leitura para saber mais.

Quando ocorre o excesso de Vitamina D?

De forma breve, venho esclarecer esse questionamento tão comum: para que haja intoxicação de Vitamina D, seria necessário utilizar cinco (5) vezes mais do que a dose diária recomendada.

De acordo com a literatura científica , a dose tóxica de Vitamina D estimada deve ser maior que 100.000UI por dia, durante um período de pelo menos um mês.

Além disso, pessoas com doenças autoimunes exigem doses diferenciadas, que podem ir além dos limites estabelecidos como padrão e fazem parte de um tratamento individualizado, o qual precisa ser prescrito por um profissional da área da saúde.

Nesse sentido, são raros os casos que estão relacionados ao consumo em excesso de Vitamina D a partir das doses indicadas por médicos especializados – aliás, muito pelo contrário: a manutenção de bons níveis do hormônio esteróide colaboram em diversos aspectos da sua saúde.

Sintomatologia do excesso de Vitamina D e da Carência de Vitamina D

Antes de adentrarmos nos sintomas atrelados ao consumo e à carência de Vitamina D, faço uma ressalva: apresentar sintomas específicos não é sinônimo de toxicidade ou deficiência de Vitamina D.

É indispensável ter o acompanhamento de um médico, bem como realizar exames periódicos para entender aquilo que se passa na fisiologia de um indivíduo.

Sintomas atrelados ao excesso de Vitamina D:

  • Primeiramente, ocorre a perda de apetite, náuseas, vômitos, fraqueza, nervosismo e hipertensão arterial;
  • Posteriormente, pode acontecer depósito de cálcio por todo o organismo, como por exemplo nos rins, vasos sanguíneos, pulmões e coração.
  • Em casos graves, os rins podem sofrer danos permanentes, ocasionando a insuficiência renal.

Agora, observe a lista de sintomas ocasionados pela carência de Hormônio D:

Deficiência de vitamina D na infância:

  • Diabetes tipo 1;
  • Baixa estatura;
  • Raquitismo;
  • Baixa densidade mineral óssea;
  • Transtorno do Espectro Autista (TEA);
  • Alteração da cognição;
  • Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH).

Deficiência de vitamina D em Adultos:

  • Alterações do sono;
  • Cansaço, adinamia, apatia;
  • Fragilidade imunológica;
  • Mialgia;
  • Artralgia;
  • Distúrbios da fertilidade;
  • Fragilidade das unhas e queda de cabelos;
  • Distúrbios do metabolismo ósseo e do cálcio;
  • Hiperparatireoidismo;
  • Dislipidemia;
  • Alterações cutâneas;
  • Síndrome metabólica;
  • Neoplasias;
  • Doenças cardiovasculares;
  • Depressão;
  • Diabetes tipo 2;
  • Hipertensão;
  • Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP);
  • Enxaqueca;
  • Depressão;
  • Asma;
  • Esquizofrenia;
  • Infecções respiratórias;
  • Comprometimento da qualidade de vida.

As pessoas deveriam se preocupar com a carência de Vitamina D, não com o excesso

Como visto anteriormente, um indivíduo só corre o risco de ser prejudicado pelo excesso de Vitamina D quando o consumo for cinco (5) vezes maior do que a dose diária recomendada.

Tendo isso em vista, o quadro só pode ocorrer em duas situações:

  • Quando uma pessoa utiliza suplementação sem o acompanhamento de um profissional da saúde com conhecimento em hormonologia;
  • Quando um laboratório de índole duvidosa comete erros relacionados à produção da suplementação, fato que é extremamente raro.

Sendo assim, preocupar-se com o excesso de Vitamina D não é algo pertinente quando se tem o devido acompanhamento profissional.

Nenhum médico irá prescrever doses maiores do que aquelas que são seguras à fisiologia humana.

Na verdade, a maior preocupação que devemos ter é justamente com a carência do Hormônio D, visto que a sua falta é uma questão mundial e que traz prejuízos para a qualidade de vida de pessoas de todas as nacionalidades.

O estudo populacional NHANES – National Health and Nutrition Examination Survey , por exemplo, mostra que 90% dos indivíduos negros, hispânicos e asiáticos sofrem com a carência do hormônio, bem como 60% da população branca.

Você já se questionou, hoje, as razões pelas quais o excesso de vitamina D vem sendo tão questionado pela mídia?

Como vimos anteriormente, a sua carência provoca uma lista extensa de sintomas, os quais muitas vezes, por falha médica, não são relacionados aos baixos níveis do hormônio esteróide.

Assim, erroneamente, muitos medicamentos são recomendados e consumidos, favorecendo uma das indústrias mais lucrativas do mundo – a farmacêutica.

Para concluir este artigo, trago uma reflexão importante: é chegada a hora de priorizarmos a nossa saúde, nos questionarmos sobre aquilo que vem sendo preconizado na área médica e buscar, sempre, argumentos científicos atualizados e contundentes.

Como Eliminar Excesso De Vitamina D

Como Eliminar Excesso De Vitamina D

Tomar altas doses de suplementos de vitamina D pode causar toxicidade por vitamina D.

A intoxicação por vitamina D provoca níveis elevados de cálcio no sangue. A pessoa com intoxicação por vitamina D pode perder o apetite, sentir náuseas, vomitar e sentir fraqueza e nervosismo. O médico diagnostica a presença de intoxicação por meio da dosagem dos níveis de cálcio e de vitamina D no sangue. O tratamento consiste na interrupção da ingestão de suplementos de vitamina D e na administração de líquidos e, às vezes, medicamentos à pessoa.

Ossos decompõem-se mais do que se reconstituem (geralmente, os ossos são continuamente decompostos e reconstituídos, a partir de um processo denominado remodelação, para se ajustarem a quaisquer novas exigências). Assim, o cálcio é liberado dos ossos na corrente sanguínea. Uma maior quantidade de cálcio é absorvida de alimentos no intestino.

Os primeiros sintomas de intoxicação por vitamina D são a perda de apetite, náuseas e vômitos, seguidos de fraqueza, nervosismo e hipertensão arterial. Como o nível de cálcio é elevado, o cálcio pode depositar-se por todo o organismo, especialmente nos rins, nos vasos sanguíneos, nos pulmões e no coração.

Interromper os suplementos de vitamina D Líquidos administrados por via intravenosa Medicamentos

O tratamento da intoxicação por vitamina D consiste na interrupção da ingestão de suplementos de vitamina D para compensar os efeitos de níveis elevados de cálcio no sangue. Líquidos são administrados por via intravenosa, conforme necessário. OBS.: Esta é a versão para o consumidor. MÉDICOS: VISUALIZAR A VERSÃO PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDE VISUALIZAR A VERSÃO PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDE Direitos autorais © 2023 Merck & Co., Inc., Rahway, NJ, EUA e suas afiliadas. Todos os direitos reservados.

Quanto tempo demora para a vitamina D sair do organismo?

A vitamina D está armazenada no tecido adiposo – A questão é saber quanto tempo este nutriente lipossolúvel aí permanece. Quem pensa que a vitamina D permanece no organismo até ao Verão seguinte, não pode estar mais enganado. Estima-se que a vitamina D permaneça no tecido adiposo entre três semanas e dois meses.

E perigoso tomar vitamina D em excesso?

Quando tomar suplemento de vitamina D? – O suplemento de vitamina D deve ser usado após o exame para identificar o nível do hormônio no corpo, caso haja indicação médica.5 Hoje é possível encontrar no mercado suplementos alimentares (até 2.000 U.I) e medicamentos (a partir de 2.000 U.I).

Qual a dosagem mais alta de vitamina D?

A vitamina D é essencial em funções relacionadas ao metabolismo ósseo, porém também está relacionada na fisiopatogênese de diversas doenças. Em crianças, a deficiência de vitamina D leva ao retardo do crescimento e ao raquitismo. Em adultos, a hipovitaminose D leva à osteomalácia, hiperparatiroidismo secundário e, consequentemente, ao aumento da reabsorção óssea, favorecendo a perda de massa óssea e o desenvolvimento de osteopenia e osteoporose.

Desde 2000, houve um aumento nas pesquisas sobre os possíveis benefícios da vitamina D para a saúde. A dieta recomendada para a vitamina D é de 600 UI/dia para adultos com 70 anos ou menos e 800 UI/dia para pessoas com mais de 70 anos. O limite superior tolerável é de 4.000 UI/dia, acima desse nível o risco de efeitos tóxicos aumenta.

O acompanhamento da dosagem sanguínea da vitamina D faz parte dos protocolos de investigação clínica. O fato de o Brasil ser um país tropical (com muito sol), leva a falsa ideia de que a população brasileira não apresenta deficiência de vitamina D, entretanto este fato não reflete a realidade.

  • Devido à rotina da vida contemporânea, à baixa exposição à luz solar e ao cuidado excessivo com a pele por causa do risco de câncer, a prevalência de deficiência de vitamina D no Brasil é muito alta.
  • A venda de suplementos de vitamina D teve grande aumento, perseguindo um valor de referência que ainda não está consolidado, levando a ingestão de grandes doses dessa vitamina.

O problema é que a suplementação excessiva pode não ser eficaz e até mesmo prejudicar a saúde. A caracterização das tendências na suplementação de vitamina D, particularmente em doses acima do limite superior tolerável, tem implicações clínicas e importantes e complexas questões de saúde pública.

O que o excesso de vitaminas pode causar?

Vitaminas consumidas em excesso podem provocar quadros de intoxicação. É que elas podem interferir em importantes processos do corpo humano, já que agem como cofatores de reações químicas, ou até mesmo diretamente no material genético de certos tecidos.

Qual é a taxa normal de vitamina D?

Segundo a nota publicada pela Sociedade, até então o valor normal era acima de 30 ng/mL. Porém, atualmente estão sendo aceitos valores a partir de 20 ng/mL. Ainda segundo o comunicado, pacientes que estão entre as dosagens de 20 a 30 ng/mL não necessitam de reposição da vitamina.

Pode tomar vitamina D 50.000 todos os dias?

Geriatrics, Gerontology and Aging RESUMO INTRODUÇÃO: A deficiência de vitamina D é frequentemente observada em idosos. No entanto, ainda pairam dúvidas acerca da reposição necessária para a normalização dos níveis séricos em idosos da comunidade. OBJETIVO: Avaliar a eficácia da reposição de vitamina D com doses orais semanais de 50.000 UI em idosos da comunidade do Distrito Federal. MÉTODOS: Estudo clínico, de intervenção, quasi-experimental, com 89 voluntários da comunidade, com 60 anos ou mais, residentes no Distrito Federal, 15°S. Foram analisadas variáveis sobre hábitos, uso de medicações, dosagem (quimioluminescência) das concentrações séricas de 25(OH)D, paratormônio (PTH), cálcio e fósforo. A suplementação com vitamina D3 foi realizada em 24 voluntários com suficiência de 25-OH vitD ( > 30 ng/mL) na dose de 800 UI ao dia. Em 20 voluntários com deficiência de 25-OH vitD ( 30 ng/mL) at a dose of 800 IU per day; in 20 subjects with deficiency of 25-OH VITD ( 90 ng/mL) são dificilmente alcançadas com essas doses habituais.8 O objetivo deste estudo foi avaliar a eficácia da reposição de vitamina D em idosos da comunidade com deficiência dessa vitamina, na dose de 50.000 UI semanais. MATERIAIS E MÉTODOS Trata-se de estudo clínico, intervencional e quasi-experimental. A população foi constituída de idosos não institucionalizados, com 60 anos de idade ou mais, de ambos os sexos, vida social ativa, residentes no Distrito Federal (DF), localizado entre os paralelos sul 15 e 16, assistidos pelos Centros de Saúde (CS) n° 9 do Cruzeiro Novo e n° 13 da 114/115 norte (CS n° 13/SES/DF), vinculados ao Complexo Regional de Saúde Norte da Secretaria de Estado da Saúde do Distrito Federal (SES/DF), recrutados no período de 10 de junho de 2014 a 30 de julho de 2014.

  1. Esses centros foram escolhidos porque desenvolvem atividades direcionadas a indivíduos com mais de 60 anos, como reuniões regulares e atividades diversas como automassagem, tai chi chuan, exercícios e danças — os denominados “grupo de idosos”.
  2. Foram excluídos os indivíduos incapazes de entender os procedimentos e benefícios do estudo, portadores de cánceres, insuficiência renal, insuficiência cardíaca grave, hiperparatiroidismo primário, aqueles que não assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido e os que não seguiram as determinações do protocolo.
  3. O estudo foi desenvolvido no período de junho a dezembro de 2014, em duas fases:

1. recrutamento dos participantes, aplicação do questionário, realização da primeira coleta de sangue e análise bioquímica; 2. avaliação dos resultados dos exames, separação dos participantes em dois grupos de tratamento de acordo com os resultados, orientação de uso e fornecimento de suplementação de vitamina D por oito semanas, e segunda coleta de sangue na nona semana. Na primeira fase do estudo foram selecionados os primeiros 105 indivíduos. Foram avaliadas as seguintes variáveis: idade (em anos); sexo (masculino, feminino); raça (branco, negro, amarelo ou pardo); fototipo de acordo com a Classificação de Fitzpatrick (I, II, III, IV, V e VI);14 índice de massa corporal (IMC), seguindo a classificação da Organização Mundial de Saúde (OMS) ( 30 ng/mL. Na segunda etapa do estudo, após realização dos exames e avaliação dos resultados, os indivíduos que concordaram em continuar foram separados em dois grupos. Dos 105 idosos que iniciaram o estudo, 6 mulheres e 1 homem foram excluídos do estudo: 2 apresentaram hiperparatiroidismo primário, caracterizado por paratormônio (PTH) > 65 pg/mL e cálcio > 10,6 mg/dL; não se conseguiu contato com 2 deles; 1 recusou o tratamento; 1 apresentou intercorrências clínicas e 1 iniciou tratamento por conta própria. Para esses não foi oferecida a suplementação de vitamina D. Assim, 98 idosos (19 homens e 79 mulheres) seguiram para a segunda fase, separados em dois grupos: • Grupo A: voluntários que não tinham hipovitaminose D e receberam a dose de 800 UI de vitamina D3 em pastilhas sublinguais, 1 vez ao dia, por 8 semanas; e • Grupo B: voluntários com hipovitaminose D que receberam a dose de 50.000 UI de vitamina D3 em pastilhas sublinguais, 1 vez por semana, por 8 semanas. As pastilhas sublinguais foram produzidas e fornecidas sem ônus pela Farmacotécnica ® Farmácia de Manipulação. Não houve interferência sobre o tempo de exposição solar, pois a rotina pré-estabelecida dos idosos não foi alterada. Uma semana após o período de utilização da vitamina D, todos os indivíduos foram submetidos à nova coleta de sangue para avaliação das concentrações séricas de 25(OH) vitamina D e de PTH. Os participantes deste estudo foram seus próprios controles. No estudo de associação, o teste do χ 2 foi aplicado para as variáveis categóricas, enquanto os testes t de Student, Welch e ANOVA, para as variáveis contínuas. O valor para rejeição de hipótese nula foi considerado para p You might be interested: Como Limpar Box De Vidro Engordurado

  • Na avaliação do ganho relativo, os voluntários que faziam uso de cálcio (p = 0,01) também apresentaram ganhos relativos significativamente menores.
  • O uso dos demais medicamentos não influenciou de modo significativo as concentrações de vitamina D após a sua suplementação.
  • Avaliando-se a interferência do uso de medicamentos no aumento das concentrações séricas de vitamina D, observou-se que os ganhos absolutos foram significativamente menores (p = 0,04; teste de Tukey) em voluntários usuários de quatro ou mais medicamentos, em comparação com voluntários que não utilizavam nenhum medicamento.

Esse achado não se repetiu entre os usuários de quatro ou mais medicamentos e usuários de 1, 2 ou 3 medicamentos e nem na avaliação dos ganhos relativos. DISCUSSÃO Nosso estudo demonstrou que, após 8 semanas de reposição com 50.000 UI de vitamina D3, os voluntários do grupo com hipovitaminose D (Grupo B) mantiveram a persistência de insuficiência em 49,2%, a normalização em 46,1% e a deficiência em somente 4,6%.

Achados esses inferiores aos de Daroux et al.16 e Vashi et al., 17 sempre considerando as divergências desses estudos com o presente. Após a suplementação, o ganho médio estimado pelos autores nas concentrações séricas da 25(OH)D foi de 8,27 ng/mL, ganho semelhante aos descritos por Sakali et al., 18 mas inferiores aos descritos por Al-Zahrani et al.19 e menores do que cálculo sugerido por Maeda et al.8 de aumento de 0,7 a 1,0 ng/mL nas concentrações de 25(OH) D para cada 100 UI suplementada.

Em termos absolutos, esses aumentos foram maiores nos voluntários com deficiência (81%), seguidos daqueles com insuficiência (32%) e aqueles com concentrações normais (15%). Como já reconhecido por Canto-Costa et al., 20 o aumento nas concentrações séricas foram maiores naqueles indivíduos com valores iniciais mais baixos.

  • Não houve evidências de ligação entre ganhos absoluto e relativo com as variáveis sexo e faixa etária.
  • Esses relatos foram observados por Moreira-Pfrimer et al.21 Há poucos estudos de avaliação da resposta à suplementação da vitamina D em idosos saudáveis e há dificuldade na comparação, pelas peculiaridades de cada estudo.

Na avaliação dos ganhos nas concentrações séricas de vitamina D, de acordo com o uso de medicamentos, foram encontradas diferenças significativas nas variáveis neuroléptico (p = 0,001) e bifosfonados (p = 0,04). Observou-se ganhos absolutos de vitamina D significativamente inferiores à média dos demais tratamentos, nos pacientes tratados com esses medicamentos.

  • Formosa et al., 22 Baek et al., 23 Pedrera et al.24 e Lima et al.25 destacaram tal característica nos indivíduos em uso de anticonvulsivantes.
  • Apesar de haver estudos para avaliar qual a dose e o tempo ideais de reposição de vitamina D, o tema ainda permanece controverso.
  • Gallagher et al., 26 em um estudo randomizado e controlado por placebo, acompanharam, por 1 ano, 163 mulheres brancas, na pós-menopausa, saudáveis e com insuficiência de vitamina D, após sua suplementação nas doses de 400, 800, 1.600, 2.400, 3.200, 4.000 ou 4.800 UI, 1 vez ao dia.

Os desfechos primários foram os níveis de 25(OH)D e PTH aos 6 e 12 meses. A dosagem sérica final média foi de 42 ng/mL após 2.400 UI/dia, e 47 ng/mL depois de 4.800 UI/dia em brancos, e 39 ng/mL depois de 2.400 UI/dia, e 50 ng/mL depois de 4.800 UI/dia em afro-americanos.

  • O estudo apresentou algumas limitações: o grupo foi composto por idosos ativos que habitavam região de nível social não representativo da população idosa do Distrito Federal.
  • Membros desses grupos são provavelmente mais ativos, mais preocupados com a saúde e, talvez, mais saudáveis em relação aos outros idosos da região, pois são membros de uma organização comunitária promotora de ações para envelhecimento saudável.

Além disso, os membros voluntários do estudo provavelmente representam a parcela que valoriza o envelhecimento saudável, preocupada com os benefícios da vitamina D e que já faziam essa suplementação.9 Aspectos relacionados à aderência ao tratamento também não puderam ser controlados.

O uso de determinadas medicações, a presença de comorbidades ou o uso prévio de suplementação de vitamina D, que podem interferir no metabolismo da vitamina D, não foram critérios de exclusão, pois a intenção dos pesquisadores foi retratar da forma mais próxima possível a realidade da população para a qual a SES/ DF deve programar a política de saúde.

Não foram realizados exames laboratoriais para avaliação das funções renal ou hepática e nem uma segunda dosagem do cálcio e fósforo séricos. Não houve grupo controle utilizando vitamina D3 comercial.9,27 CONCLUSÕES Apesar do ganho estatisticamente significativo após o tratamento da hipovitaminose D – média de 8,2 ng/mL – nos voluntários que receberam a dose de 50.000 UI de vitamina D3 semanal, 58,3% dos hipossuficientes não alcançaram concentrações de normalidade no período de 8 semanas.

  • CONFLITO DE INTERESSES
  • Os autores declaram não haver conflito de interesses.
  • REFERÊNCIAS

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Qual o nível ideal de vitamina D no sangue?

Avaliação de vitamina D por estação do ano em adultos de uma cidade no Sul do Brasil – Revista RBAC

  • Vitamin D evaluation for season of the year in adults of a city in Southern Brazil
  • Bruna Gobbi 1
  • Cristian Roncada 2
  • Adriana Dalpicolli Rodrigues 3
  • 1 Biomédica pela Faculdade da Serra Gaúcha – FSG, Caxias do Sul, RS, Brasil.
  • 2 Doutor em medicina pediátrica e saúde da criança pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul – PUCRS; docente da FSG, Caxias do Sul, RS, Brasil.

3 Pesquisadora. Laboratório Alfa Ltda – Caxias do Sul, RS, Brasil.

  1. Instituição: Laboratório Alfa Ltda – Caxias do Sul, RS, Brasil.
  2. Artigo recebido em 03/03/2016
  3. Artigo aprovado em 04/04/2016

DOI: 10.21877/2448-3877.201600482 Resumo Objetivo: O objetivo do estudo foi avaliar os níveis de vitamina D em indivíduos acima de 40 anos que fazem uso ou não de suplementação de vitamina D, em diferentes estações do ano, em um banco de dados de um laboratório de análises clínicas de Caxias do Sul.

  1. Métodos: Foram analisados resultados de 3.409 pacientes que realizaram dosagem de vitamina D25 de janeiro a outubro de 2013 no referido laboratório.
  2. Resultados: A média de vitamina D desses 3.409 pacientes estudados foi de 26,73 ± 12,17 ng/mL, sendo considerada uma concentração insuficiente.
  3. O percentual de pacientes analisados com deficiência de vitamina D foi de 27,95%, insuficiência 40,56% e apenas 31,47% dentro da normalidade.

O verão foi a estação que apresentou maiores concentrações de vitamina D, com diferença significativa quando comparada ao inverno, em pacientes que fazem ou não suplementação dessa vitamina. Conclusão: Os adultos estudados apresentaram vitamina D insuficiente, a qual é decorrente, provavelmente, da falta de exposição solar, principalmente no inverno, e baixa ingesta alimentar.

  • Palavras-chave
  • Vitamina D; Estações do ano; Suplementação alimentar
  • INTRODUÇÃO

A vitamina D é um hormônio esteroide de alta complexidade também chamado de colecalciferol, cuja principal função é a regulação de níveis de cálcio e fósforo no sangue, auxiliando, desta forma, na formação e reabsorção óssea.(1,2) Grande parte da síntese desta vitamina pelo organismo se dá pela irradiação solar sobre a pele, mas também pode-se encontrá-la, mesmo que em baixas concentrações, em alimentos como ovo e peixe.(3) Após a absorção pela radiação ou por fonte alimentar, a vitamina encontrada é a D3 que, ao chegar no fígado, sofre uma hidro­xilação no carbono 25, sendo transformada em 25 hidro­xicolecalciferol ou vitamina D25.(4,5) O 25 hidroxicolecalciferol é o metabólito que melhor define os níveis de vitamina D no sangue, por ser este pouco ativo, com estabilidade molecular e ser armazenado no tecido adiposo, sendo que estas características refletem diretamente na determinação sérica das reservas corporais desta vitamina.(1) Quando chega ao rim, a vitamina D25 sofre hidroxilação no carbono 1, sendo convertida a 1,25 dihi­idroxicalciferol ou vitamina D1,25 pela enzima 1-a-hidrolase ativada pelo paratormônio (PTH).(4) Este metabólito tem ação no transporte ativo de cálcio, facilitando sua entrada na célula. A ativação da enzima 1-a-hidroxilase se dá pelo PTH quando há uma diminuição dos níveis de fosfato sérico ou indiretamente com a queda do íon cálcio sérico.(4,6) Com isto há uma maior produção de vitamina D1,25 por retro­alimentação positiva mediada diretamente pelo PTH.(7) Com a deficiência de vitamina D pode-se observar o aumento na reabsorção óssea e, consequentemente, na baixa da densidade óssea. Estudos têm observado que pacientes adultos e, principalmente, mulheres pós-menopausa com hipo­vitaminose também possuíam baixa densidade óssea, e alguns destes com níveis de PTH aumentados.(8-10) A cidade de Caxias do Sul, onde o presente estudo foi desenvolvido, se localiza na região nordeste do Rio Grande do Sul, com elevada altitude e cujo clima é temperado. Grande parte da população desta região é de imigração europeia, com características de pele branca e mais sensível à exposição solar.(11) Segundo pesquisas, cauca­sianos possuem maior facilidade de síntese da vitamina D por exposição solar quando comparados a negros e, em latitudes mais ao sul, a radiação torna-se diminuída.(12,13) Para a realização do presente estudo, foram selecionados prontuários de indivíduos com 40 anos de idade ou mais, devido a idade de 40 anos ser considerada o fim da idade adulta, início da terceira idade e, principalmente, a idade média de menopausa nas mulheres. Em um estudo realizado em São Paulo foi comprovada a relação dessa idade com a vitamina D e a fragilidade óssea.(14) Em vista do exposto, o objetivo principal do trabalho foi avaliar os resultados de dosagens de vitamina D25 de pacientes acima de 40 anos de idade que fazem uso ou não de suple­mentação dessa vitamina em diferentes estações do ano em banco de dados de um laboratório da cidade de Caxias do Sul. MATERIAL E MÉTODOS Trata-se de um estudo transversal, retrospectivo e analítico. Foram selecionados para o estudo, prontuários de indivíduos com 40 anos de idade ou mais, que realizaram exames para determinação de vitamina D25 sérica, no período de janeiro a outubro do ano de 2013, em um laboratório do município de Caxias do Sul. Foram excluídos do estudo os prontuários de pacientes internados em hospital pela falta de exposição solar ou exames com ausência de dados de identificação. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética do Círculo Operário Caxiense – Faculdade da Serra Gaúcha sob o número 689.648. As análises dos exames no laboratório que cedeu os dados foram realizadas no aparelho Architech 8200I, por quimioluminescência, utilizando-se o kit da marca Abbott. A avaliação dos prontuários foi feita individualmente, observando os seguintes parâmetros: idade, sexo, estações do ano, a utilização ou não de suplementações de vitamina D e o valor sérico da 25-hidroxivitamina D. Os valores de referência nos quais foi baseado este estudo seguem informações do fabricante, onde se considera deficiência de vitamina D valores abaixo de 20 ng/mL, insuficiência, de 20 ng/mL a 29,9 ng/mL, e valores normais acima de 30,0 ng/mL. Foram constituídas tabelas de frequência das variáveis, média ± desvio padrão e realizou-se também o teste qui-quadrado para comparar as dosagens de vitamina D nas diferentes estações do ano. A análise de dados foi realizada através do SPSS 20.0 com níveis de significância de p You might be interested: Como Acabar Com O Suor Excessivo Nas Axilas

O segundo encontrou valores de vitamina D diminuídos, em indivíduos de São Paulo, com média de 26,04±10,42 ng/mL, sendo que o valor de referência para a metodologia empregada (radioimunoensaio) deve ficar acima de 40 ng/mL em ambas as pesquisas. Estudos revelaram que pacientes com hipovitaminose D tendem a ter osteopenia e osteoporose, sendo este um risco exponencial, em se tratando de pacientes adultos e idosos.(8,9,14) Por estes fatores, a deficiência de vitamina D também pode estar associada a fraturas e descalcificação óssea.(8,9) Ramason et al.(14) encontraram resultados preocu­pantes ao comparar a fragilidade óssea (fraturas de quadril) com níveis de vitamina D em pacientes acima de 40 anos.

Dos pacientes com fratura, 57,5% eram deficientes de vitamina D, seguidos por 34,5% com valores insuficientes e apenas 8% com níveis normais. Os resultados obtidos dos pacientes avaliados em nosso estudo, embora não tenham sido associados à fragilidade óssea, também preocupam, pois 59,8% dos indivíduos encontram-se com níveis de vitamina D25 abaixo da normalidade.

Ao se compararem as concentrações de vitamina D, nas estações do ano, foi observada uma prevalência maior de indivíduos com insuficiência ou deficiência de vitamina D, no inverno, como já descrito por Lips et al.(8) O clima frio no inverno e a altitude de Caxias do Sul acabam por dificultar a exposição solar dos indivíduos nessa estação e, consequentemente, provocam uma menor síntese da vitamina D.

Em uma pesquisa realizada em Farroupilha, cidade também localizada na região nordeste do Rio Grande do Sul, foram encontrados resultados semelhantes, onde, dos 296 indivíduos estudados, 27% possuíam valores deficientes e 48% insuficientes de vitamina D.(15) No verão, os pacientes com valores normais de vitamina D25 representaram cerca de 50% do total de indivíduos avaliados nesse período, o que reforça não só a importância da radiação solar como também a diferença de uma pequena mudança de vestimentas e de hábito pela população da cidade de Caxias do Sul.

Maia et al.,(12) em indivíduos residentes em São Paulo, também encontraram uma diferença significativa entre as concentrações de vitamina D em pacientes fotoexpostos (34,5 ng/mL) e fotoprotegidos (29,20 ng/mL). Outra pesquisa semelhante, realizada em Buenos Aires,(16) relacionou a exposição solar à vitamina D, onde a média para pacientes expostos ao sol foi de 31,7±12,6 ng/mL e não expostos, 25,82±12,7 ng/mL.

Na presente pesquisa, foi avaliada também a suplementação de vitamina D, onde se observou que os valores médios de vitamina D sérica foram maiores no inverno em indivíduos que fizeram uso de suplementação (31,07±15,73 ng/mL) quando comparados aos não suple­mentados (23,36±9,96 ng/mL).

  1. Mas, ainda assim, as concentrações dessa vitamina são inferiores aos valores encontrados no verão, em indivíduos nas mesmas condições (com suplementação 35,62±12,95 ng/mL e sem suple­mentação: 31,23±13,28 ng/mL), reforçando mais uma vez a importância da exposição solar.
  2. Um estudo realizado no sul da Europa(17) também encontrou discrepância entre valores desta vitamina em idosos que utilizam suplemento, com média de 21,63 ng/mL dos que não o utilizam, com 12,42 ng/mL (valor de normalidade: acima de 40 ng/mL).

A variação nas dosagens de vitamina D encontradas nas pesquisas citadas acima e no trabalho em tela podem ser resultantes de diferenças ambientais como clima, latitude, estações do ano, rotina do indivíduo, utilização adequada de suplementos vitamínicos, doenças crônicas, entre outros.(18) CONCLUSÃO Os níveis de vitamina D encontraram-se insuficientes ou deficientes na maioria dos indivíduos acima de 40 anos avaliados em um laboratório em Caxias do Sul.

As diferenças entre os valores obtidos nas estações do ano, principalmente entre o verão e o inverno, que se apresentaram significativas, são fatores que devem ser pesados na idade adulta e especialmente em idosos ou pacientes com doenças ósseas. Reforça-se ainda a necessidade de uso de suplementos vitamínicos D associados à exposição solar, para uma melhor absorção dessa vitamina.

Além disso, é ressaltada a importância deste estudo para a saúde pública da região sul do Brasil, com intuito de incentivar programas de prevenção contra a hipovitaminose D e consequências decorrentes da mesma, como a osteopenia e osteos­porose. Estudos futuros são necessários para que sejam relacionados à exposição solar, etnia, estilo de vida e exames realizados em outros momentos do ano pelo mesmo paciente para se determinar aumento ou diminuição das concentrações de vitamina D, além da comparação com indivíduos de outras faixas etárias para melhor elucidar os dados encontrados.

  • Abstract Objective: The aim of the study was to evaluate the vitamin D levels in individuals over 40 years who use or not vitamin D supplementation in different seasons in database of a clinical laboratory of Caxias do Sul.
  • Methods: We analyzed the results of 3.409 patients who underwent vitamin D dosing from january to october 2013 in this laboratory.

Results: The average vitamin D of the 3.409 patients studied was 26.73 ± 12,17 ng/mL, considered insufficient concentration. The percentage of patients analyzed with vitamin D deficiency was 27.95%, 40.56 % insufficient and only 31.47 % within the normal range.

Summer was the season that showed higher concentrations of vitamin-D with significant difference when compared to winter in patients who do or do not supplementation of this vitamin. Conclusion: Adults studied have vitamin D insufficient, is due probably to the lack of sun exposure mainly in winter and low food intake.

If implementation of vitamin D dosage is needed regularly in individuals over 40 years as a measure of control and information campaigns to prevent the consequences of the deficiency of this vitamin.

  1. Keywords
  2. Vitamin D; Seasons of the year; Supplementary feeding
  3. REFERÊNCIAS
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  8. Lips P, Duong T, Oleksik A, Back D, Cummings S, Cox D, et al. A global study of vitamin D status and parathyroid function in postmenopausal women with osteoporosis: baseline data from the multiple outcomes of raloxifene evaluation clinical trial. J Clin Endocrinol Metab.2001;86(3):1212-21.
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  18. Ferrarini P, Macedo RCO. Vitamina D no Esporte e Saúde. Rev Bras Nutr Esp.2015;9(50):150-63.
  • Correspondência
  • Adriana Dalpicolli Rodrigues
  • Av. Júlio de Castilhos, 1614 / Galeria Martinato – Loja 5
  • 95010-001 – Caxias do Sul, RS
  • Telefone: (54) 3290.3000
  • e-mail:

: Avaliação de vitamina D por estação do ano em adultos de uma cidade no Sul do Brasil – Revista RBAC

Quem não pode tomar vitamina D?

Quem não deve usar – O suplemento de vitamina D não deve ser usado por pessoas com aterosclerose, histoplasmose, hiperparatireoidismo, sarcoidose, hipercalcemia, tuberculose e por pessoas com insuficiência renal sem orientação médica. Assista ao vídeo seguinte e conheça também os alimentos ricos em vitamina D: 95% dos leitores acham este conteúdo util (1998 avaliações) Esta informação foi útil? Obrigado pela sua mensagem. As suas sugestões são sempre bem vindas. Obrigado pela sua mensagem. Enviamos para você um email. Por favor, siga as instruções presentes nesse email para que possamos continuar em contato e responder à sua questão.

SERVIÇO NACIONAL DE SAÚDE. Norma nª 004/2019: Prevenção e Tratamento da Deficiência de Vitamina D, Disponível em:, Acesso em 27 out 2022 INTERNATIONAL OSTEOPOROIS FOUNDATION. Vitamin D, Disponível em:, Acesso em 27 out 2022 MINISTÉRIO DA SAÚDE- CONITEC. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas de Raquitismo e Osteomalácia,2021. Disponível em:, Acesso em 27 out 2022 SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA. Hipovitaminose D em pediatria: recomendações para o diagnóstico, tratamento e prevenção,2016. Disponível em:, Acesso em 27 out 2022 HENRIQUEZ, M, Sosa; ROMERO, T, MJ, Gómez. Calcium and vitamin D supplementation in the management of osteoporosis. What is the advisable dose of vitamin D?, Revista de Osteoporosis y Metabolismo Mineral, Vol.13.2.ed; 77-83, 2021 PLUDOWSKI, Pawel et al. Clinical Practice in the Prevention, Diagnosis and Treatment of Vitamin D Deficiency: A Central and Eastern European Expert Consensus Statement, Nutrients. Vol.14.7-ed; 1-18, 2022 MEDLINE PLUS. Cholecalciferol (Vitamin D3), Disponível em:, Acesso em 26 out 2022 HARVARD SCHOOL OF PUBLIC HEALTH. The Nutrition Source: vitamin D, Disponível em:, Acesso em 29 jun 2022 INTERNATIONAL LIFE SCIENCES INSTITUTE DO BRASIL. Funções plenamente reconhecidas dos nutrientes: vitamina D,2018. Disponível em:, Acesso em 29 jun 2022

Qual a quantidade de vitamina D por semana?

Qual a quantidade diária de vitamina D que devemos consumir? – A quantidade diária de vitamina D que precisamos ingerir para manter níveis adequados desse nutriente no organismo, de acordo com a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), varia de indivíduo para indivíduo, dependendo de questões como idade e condições de saúde ¹, Dê uma olhada na tabela de recomendações da SBEM: A dose diária de vitamina D para crianças até 8 anos é de 400 U.I por dia. A partir da idade de 9 anos, até os 70, essa dose passa para 600 U.I dia. Após os 70, como a população idosa tem algumas condições de saúde que dificultam a absorção de vitamina D, a dose recomendada aumenta para 800 U.I dia.

Gestantes Idosos com histórico de fraturas Obesos Pessoas com pele escura (a melanina atua como barreira para a radiação UVB) Pacientes com doença renal crônica Pacientes com síndromes de má-absorção (fibrose cística, doença inflamatória intestinal, doença de Crohn) Pacientes com raquitismo/osteomalácia, osteoporose e hiperparatiroidismo secundário.

Como a quantidade ideal de vitamina D diária pode variar bastante, o ideal é conversar com seu médico sobre as suas necessidades nutricionais individuais, para entender qual é a melhor maneira de manter seus níveis de vitamina D adequados.

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Porque a vitamina D ajuda a emagrecer?

Afinal, a falta de vitamina D engorda? – As evidências são positivas! Estudos identificaram que a vitamina D emagrece ao colaborar com a liberação de leptina. O hormônio, que controla a saciedade, não atua efetivamente sem a presença da vitamina D. Outras análises apontam a obesidade como uma causa da deficiência do nutriente.

Pode tomar vitamina D 10.000 todos os dias?

DISCUSSÃO – Atualmente, a suplementação de vitamina D tem sido realizada com maior frequência, pois, além de aumentar a absorção de cálcio no organismo, reduz o risco de doenças, como raquitismo e osteoporose. Estudos recentes têm mostrado que sua deficiência está associada a um risco aumentado para doenças cardiovasculares, certos tipos de câncer, doenças inflamatórias e autoimunes.( 3 3,

  1. Jacobsen RB, Hronek BW, Schmidt GA, Schilling ML.
  2. Hypervitaminosis D associated with a vitamin D dispensing error.
  3. Ann Pharmacother.2011;45(10):e52.4,
  4. Baeke F, Takiishi T, Korf H, Gysemans C, Mathieu C.
  5. Vitamin D: modulator of the immune system.
  6. Curr Opin Pharmacol.2010;10(4):482-96. – 5 5,
  7. Holick MF.
  8. Vitamin D deficiency.

N Engl J Med.2007;19;357(3):266-81. Review.) O organismo só é capaz de produzir vitamina D após exposição à luz solar. Na falta de uma exposição regular, apenas as fontes alimentares não são suficientes para manter níveis adequados. Por isso, a suplementação com medicamentos se faz necessária.

  • A dose recomendada pode variar de 800 a 4.000UI por dia, conforme a idade.( 5 5,
  • Holick MF.
  • Vitamin D deficiency.
  • N Engl J Med.2007;19;357(3):266-81. Review., 6 6,
  • Holick MF, Binkley NC, Bischoff-Ferrari HA, Gordon CM, Hanley DA, Heaney RP, Murad MH, Weaver CM; Endocrine Society.
  • Evaluation, treatment, and prevention of vitamin D deficiency: an Endocrine Society clinical practice guideline.

J Clin Endocrinol Metab.2011;96(7):1911-30.) Os suplementos de vitamina D podem ser adquiridos facilmente sem receita médica, podendo estar na forma de ergocalciferol ou colecalciferol, em apresentações e dosagens variadas. Os casos de hipervitaminose D geralmente ocorrem em situações de excesso de suplementação.( 3 3,

  • Jacobsen RB, Hronek BW, Schmidt GA, Schilling ML.
  • Hypervitaminosis D associated with a vitamin D dispensing error.
  • Ann Pharmacother.2011;45(10):e52., 7 7,
  • Granado-Lorencio F, Blanco-Navarro I, Pérez-Sacristán B, Donoso-Navarro E, Silvestre-Mardomingo R.
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J Clin Endocrinol Metab.2012;97(12):E2266-70., 8 8, Lowe H, Cusano NE, Binkley N, Blaner WS, Bilezikian JP. Vitamin D toxicity due to a commonly available “over the counter” remedy from the Dominican Republic. J Clin Endocrinol Metab.2011;96(2):291-5.) O limite superior de ingestão diária de vitamina D necessária para causar toxicidade é desconhecido; no entanto, até 10.000UI por dia foi considerado seguro em uma população saudável( 3 3,

Jacobsen RB, Hronek BW, Schmidt GA, Schilling ML. Hypervitaminosis D associated with a vitamin D dispensing error. Ann Pharmacother.2011;45(10):e52.). A dose tóxica de vitamina D estimada deve ser maior que 100.000UI por dia, durante um período de pelo menos 1 mês.( 9 9, Araki T, Holick MF, Alfonso BD, Charlap E, Romero CM, Rizk D, et al.

Vitamin D intoxication with severe hypercalcemia due to manufacturing and labeling errors of two dietary supplements made in the United States. J Clin Endocrinol Metab.2011;96(12):3603-8.) No presente relato, a dose utilizada era 40 vezes maior que a recomendada.

Foram relatadas condições clínicas em que a quantidade atingia 8 e 18 vezes a dose máxima recomendada( 9 9, Araki T, Holick MF, Alfonso BD, Charlap E, Romero CM, Rizk D, et al. Vitamin D intoxication with severe hypercalcemia due to manufacturing and labeling errors of two dietary supplements made in the United States.

J Clin Endocrinol Metab.2011;96(12):3603-8.). Os exames iniciais revelaram cálcio elevado e níveis de PTH indetectáveis. Posteriormente, constatou-se a intoxicação, pois o resultado do nível sérico de vitamina D foi superior a 1.000ng/mL. Em outro relato, um paciente apresentou diagnóstico de insuficiência renal aguda secundária à hipercalcemia, nível de PTH normal e o nível de vitamina D elevado.( 3 3,

  • Jacobsen RB, Hronek BW, Schmidt GA, Schilling ML.
  • Hypervitaminosis D associated with a vitamin D dispensing error.
  • Ann Pharmacother.2011;45(10):e52.) Pelo levantamento dos medicamentos que a paciente utilizava, verificou-se que o frasco de vitamina D3 era de 50.000UI ao invés de 1.000UI por cápsula, um agravante adicional era que o mesmo utilizava outros dois suplementos que também continham vitamina D3, ingerindo, por dia, cerca de 50.400UI.

O diagnóstico de intoxicação por vitamina D não é habitual diante de casos de hipercalcemia, por ser infrequente, principalmente antes do advento da suplementação dessa vitamina. Tende-se a associar esse estado a hiper-paratireoidismo primário, mieloma múltiplo ou a outras neoplasias.

  • O caso relatado era paradoxal, pois, diante da hipercalcemia, a tendência seria o PTH estar baixo ou, no caso de hiperparatireoidismo típico, o PTH estaria elevado.
  • No entanto, o PTH do paciente encontrava-se em níveis normais, dificultando o diagnóstico, por isso investigaram-se todas as possibilidades de causa da hipercalcemia.

O paciente fez uso de uma fórmula de colecalciferol manipulada. A superdosagem ficou constatada por meio da análise laboratorial das cápsulas, que continham 4.000.000UI ao invés de 2.000UI por cápsula. Esse tipo de erro de manipulação pode ocorrer principalmente quando se trata de produtos em dosagens muito pequenas; nesses casos, não se pesa o insumo puro, sendo realizada uma diluição.

  • Especificamente a vitamina D é produzida com uma potência muito alta − 1mg equivale a 40.000UI.
  • Assim, o farmacêutico deve tomar todos os cuidados exigidos quanto aos procedimentos de diluição, pesagem e realização correta da conversão.
  • As farmácias de manipulação devem estimular as boas práticas, adequar seus critérios de qualidade e fiscalizar, de forma rigorosa, todas as etapas do processo de produção.

Houve falha grave da farmácia, que foi notificada como medida preventiva para evitar novos casos.

Qual falta de vitamina causa sono em excesso?

A deficiência de vitamina D causa cansaço, sono exagerado, enxaqueca e resfriados e gripes frequentes, as quais interferem na qualidade de vida.

Pode tomar vitamina D 2000 todos os dias?

Doses até 2.000 UI são consideradas suplemento alimentar e são seguras para uso em adultos, mesmo sem a dosagem da Vitamina D no exame de sangue.

Quem tem ansiedade pode tomar vitamina D?

Postado em 19/10/2018 – Sentir um pouco de ansiedade em situações como problemas no trabalho, doença familiar ou em vésperas de provas é uma emoção normal. Mas, quando ela se torna excessiva pode acabar gerando um distúrbio maior que afeta negativamente o corpo, as atividades rotineiras e o convívio social.

Para combater esses sintomas, existem alimentos e suplementos que auxiliam na melhoria das funções cerebrais, ajudando a melhorar o controle das emoções. O consumo de ômega 3 aumenta a liberação de corticotropina, um hormônio que reduz a hiperatividade. A relação entre algumas vitaminas do complexo B e a função cerebral também é evidente.

Elas promovem o relaxamento em situações de estresse e fadiga. A deficiência em algumas vitaminas do complexo B pode causar ansiedade, fadiga, irritabilidade, nervosismo, depressão, insônia e perda de apetite. Níveis baixos de vitamina D também estão associados ao cansaço e falta de energia.

O cálcio, por sua vez, ajuda a manter o equilíbrio eletrolítico no organismo, regula as contrações musculares que permitem o movimento, as transmissões nervosas, a produção hormonal e a formação dentária e óssea. Sua carência pode provocar: agitação, depressão, palpitações, insônia, irritabilidade. O selênio é um mineral antioxidante importante, protetor dos neurotransmissores.

A falta dele pode resultar em um impacto negativo no estado de humor, causando ansiedade. As fontes naturais mais concentradas de selênio são as castanhas do Pará, estando presente também no atum, ostras, sementes de girassol, repolho, brócolis e espinafre.

  1. Nosso corpo necessita de pequenas quantidades deste elemento que pode ser suprida com alimentação correta, ou prescrita por um médico.
  2. A suplementação de zinco apresenta resultados positivos no sistema nervoso, com efeito relaxante.
  3. Pessoas que sofrem de ansiedade e depressão apresentam, frequentemente, deficiência neste mineral, que também pode ser suprida com boa alimentação.

A gema dos ovos e os laticínios fornecem níveis consideráveis de zinco, seguidos por alimentos com concentrações menores do mineral, como os feijões, os amendoins e amêndoas, e o chocolate escuro. Mas em quadros mais agudos de deficiência, há no mercado várias possibilidades de complementação, que podem ser prescritas para cada pessoa, conforme sua necessidade.

  • Ficar livre da ansiedade excessiva pode parecer difícil, mas não é impossível.
  • Uma boa alimentação é o começo.
  • Em consultas regulares ao seu médico ele pode prescrever a suplementação correta para cada deficiência.
  • Adaptações no estilo de vida podem amenizar muito o dia a dia daqueles que convivem com a ansiedade.

A busca do equilíbrio deve ser uma constante em nossas vidas. Com ajuda fica muito mais fácil! Confira abaixo alguns dos suplementos alimentares que podem minimizar os sintomas da ansiedade: 1.5-HTP : No nosso cérebro, os neurônios se comunicam através de moléculas chamadas neurotransmissores. A serotonina é um deles, e é chamado o neurotransmissor da felicidade e bem-estar, visto que regula o humor e a concentração, promove um descanso de qualidade, aumenta a capacidade cognitiva e ajuda a controlar o apetite e o peso.

Níveis baixos de serotonina estão associados a ansiedade, depressão, alterações do humor, irritabilidade e distúrbios do sono. Sendo o 5-HTP um percursor da serotonina, é um dos melhores suplementos contra a ansiedade porque funciona como um poderoso tônico mental. O 5-HTP é rapidamente absorvido pelo organismo e os seus efeitos fazem-se sentir pouco tempo depois do seu consumo.2.

Melatonina : A melatonina é um suplemento usado maioritariamente para fins de indução do sono. Produzida pela glândula pineal, a melatonina é uma substância natural que é produzida durante a noite para regular os ciclos circadianos (dormir-acordar). No entanto, com o avançar da idade, a produção de melatonina diminui e algumas pessoas deixam de produzir melatonina em quantidade suficiente, sendo, nestes casos, que a suplementação com melatonina pode ajudar.

Apesar do seu papel ser ao nível da indução do sono, considera-se que a melatonina faz parte deste grupo de suplementos contra a ansiedade porque uma noite mal dormida ou a demora em adormecer são fatores que contribuem para o aumento dos níveis de ansiedade. Neste sentido, a suplementação com melatonina reduz o tempo até adormecer, aumenta o número de horas de sono e a atenção e concentração durante o dia, minimizando os sintomas da ansiedade.3.

Magnésio : O magnésio ajuda ao relaxamento muscular, proteção do músculo cardíaco, à transmissão neuromuscular e dilatação das veias. Uma deficiência de níveis de magnésio pode provocar: agitação, ansiedade, perturbações comportamentais, confusão, depressão, insônia, inquietação motora.4.

Ômega 3 : A família dos ácidos gordos ômega 3 é fundamental para o funcionamento do cérebro, visto que estes são constituintes das membranas celulares dos neurônios e são importantes na comunicação entre células nervosas. Os ácidos gordos ômega 3 que merecem maior destaque são o EPA e DHA. Assim, além da suplementação com ômega 3, deverá ingerir bastante peixe gordo e sementes para obter as doses diárias recomendadas destes ácidos gordos e, assim, prevenir a ansiedade e depressão.5.

Vitaminas do Complexo B : A relação entre algumas vitaminas do complexo B e a função cerebral é evidente. Sem estas vitaminas, a síntese de neurotransmissores (sustâncias essenciais à comunicação entre neurônios) ficam comprometidos, o que dificulta o trabalho cerebral.

  1. Além disso, estas vitaminas servem como cofatores de enzimas importantes no metabolismo energético e dos hidratos de carbono, promovendo o relaxamento em situações de stress e fadiga.
  2. Uma deficiência nalgumas vitaminas deste complexo pode causar ansiedade, fadiga, irritabilidade, nervosismo, depressão, insônia, perda de apetite.

Neste sentido, existem vários estudos demonstrando melhorias dos sintomas depressivos após a suplementação. Dentro das vitaminas do complexo B, destacam-se a vitamina B1, o ácido fólico, a B6 e a B12. A medição dos níveis de homocisteína é uma forma indireta de verificação dos níveis de ácido fólico, vitamina B6 e vitamina B12, pois se o seu valor for alto, a probabilidade de depressão aumenta, devido a possíveis défices nestas vitaminas do complexo B.6.

Vitamina D : Níveis baixos de vitamina D estão associados a cansaço, falta de energia, maior risco de depressão e crises de ansiedade, sintomas que poderão ser aliviados com a suplementação em vitamina D.7. GABA : O á cido gama-aminobutírico é um aminoácido e neurotransmissor produzido naturalmente pelo organismo, existindo também em suplemento.

A sua ação bloqueia o stress e a ansiedade, desempenhando um efeito relaxante no cérebro. Desta forma, este aminoácido ajuda a reduzir sintomas de ansiedade, a melhorar o processo de tomada de decisão e o sono, sendo uma boa alternativa às benzodiazepinas.

Níveis baixos de GABA têm sido observados nas perturbações do pânico, depressão, alcoolismo e perturbação bipolar. A dose recomendada é de 700-750 mg/dia, três vezes ao dia e deve ser tomado sob supervisão médica.8. Cálcio : O cálcio ajuda a manter o equilíbrio eletrolítico no organismo, regula as contrações musculares que permitem o movimento, as transmissões nervosas, a regulação das pisões celulares, a produção hormonal e a formação dentária e óssea.

Uma deficiência de cálcio pode provocar: agitação, depressão, palpitações cardíacas, insônia, irritabilidade.9. Selênio : É um mineral antioxidante importante, protetor dos neurotransmissores. Deficiências em selênio têm um impacto negativo no estado de humor e promovem a ansiedade.10. SUBSTÂNCIAS A EVITAR EM CASO DE ANSIEDADE 1. Cafeína: Presente em alguns chás, café, refrigerantes, chocolate e alguns medicamentos. Pelo facto de estimular a ação das glândulas suprarrenais, pode provocar sintomatologia de ansiedade e dificuldades de sono.2.

  1. Álcool: Interfere no sono e também estimula a ação das suprarrenais, interferindo com a capacidade do organismo utilizar o oxigênio e absorver algumas vitaminas essenciais ao bom funcionamento cognitivo.
  2. É, por isso, um agente depressor do sistema nervoso.3.
  3. Sal: O sal promove a diminuição dos níveis de potássio (um mineral importante para o correto funcionamento do sistema nervoso) e aumenta a tensão arterial.4.

Conservantes: Presentes em comidas processadas: prefira alimentos naturais. NUTRIENTES QUE AJUDAM A COMBATER A ANSIEDADE

Proteínas: carne, peixe, ovos, lacticínios, soja, leguminosas. Ômega 3: peixes gordos (salmão, cavalas, atum), frutos secos (nozes, amêndoas, avelãs) e sementes (linhaça, girassol). Vitaminas do Complexo B: Hortícolas de folha verde (particularmente o brócolo), cereais integrais, leguminosas, vísceras (especialmente vitamina B12). Vitamina D: Vísceras, ovos, lacticínios Zinco: carne vermelha e de aves, nozes, leguminosas e lacticínios. Magnésio: tofu, soja, caju, tomate, salmão, espinafre, cereais integrais. Selênio: funcho, ginseng, alho, fígado, caju, crustáceos, sementes de girassol, levedura de cerveja. Antioxidantes: fruta e hortícolas. Ervas como camomila, valeriana, tília, hortelã-pimenta (em cru na alimentação ou em chá – excelente para a sintomatologia ansiosa mais concentrada em problemas digestivos).

Qual e a fruta que e rica em vitamina D?

Quais são as frutas que contêm vitamina D? – A resposta para essa pergunta provavelmente vai te decepcionar, mas não podemos mentir. Infelizmente, nenhuma fruta contém vitamina D. E essa resposta negativa vale também para legumes, verduras, folhas e hortaliças&hellip Basicamente, a vitamina D está presente apenas em alimentos de origem animal.

  1. A única exceção são os cogumelos 1, que, assim como os humanos, conseguem sintetizar o nutriente quando ficam expostos ao sol.
  2. É preciso ressaltar, no entanto, que os cogumelos produzem vitamina D2, enquanto os animais produzem vitamina D3.
  3. Embora a D2 também ajude a aumentar os níveis de vitamina D que circula em nosso sangue, 3,

Embora não esteja presente nas frutas, a vitamina D pode ser encontrada em outros alimentos saudáveis, sobre os quais falaremos melhor no próximo tópico.

Qual a falta de vitamina que causa manchas na pele?

Deficiência nutricional – A falta de vitaminas e minerais no corpo, como, por exemplo, cálcio, vitamina D e E, pode fazer com que manchas brancas na pele apareçam. Para essas situações, o ideal é realizar mudanças nos hábitos alimentares, incluindo alimentos que sejam ricos nesses nutrientes.

Qual falta de vitamina causa sono em excesso?

A deficiência de vitamina D causa cansaço, sono exagerado, enxaqueca e resfriados e gripes frequentes, as quais interferem na qualidade de vida.

Qual a quantidade ideal de vitamina D por semana?

Home SEGUNDA OPINIÃO FORMATIVA – SOF

Promoção da Saúde Núcleo de Telessaúde Rio Grande do Sul | 8 agosto 2018 | ID: sofs-39962 Não está recomendada avaliação rotineira (rastreamento) de deficiência de vitamina D para pacientes adultos assintomáticos (gestantes ou não gestantes). No entanto, algumas populações de risco têm maior chance de apresentar deficiência e a dosagem pode ser recomendada: – uso de medicamentos que influenciam no metabolismo mineral e funcionamento da vitamina D (anticonvulsivantes, glicocorticoides, antirretrovirais, antifúngicos sistêmicos); – pessoas institucionalizadas ou internadas; – pessoas com doenças associadas com desabsorção (doença celíaca, doença inflamatória intestinal); – pessoas com pouca exposição ao sol; – obesos; – fototipo V e VI. Essas indicações não estão relacionadas a pacientes com doenças ósseas como osteoporose, osteomalácia ou outras condições de redução de massa óssea. Recomenda-se tratamento para pacientes com níveis séricos de vitamina D 12,5 ng/mL seriam suficientes. – Até o momento, nenhum estudo clínico mostrou benefício para desfechos não ósseos na reposição de vitamina D. Mesmo para desfechos ósseos, esse benefício é questionável. – A decisão de dosagem e tratamento deve ser individualizada, pesando as preferências do paciente e as incertezas da literatura médica no momento atual.

O que e hipervitaminose de vitamina D?

A hipervitaminose D é o nome que se dá ao excesso de vitamina D no organismo, problema que pode gerar sérios danos ao corpo humano.

Vitamina D em excesso faz mal? Saiba o que pode acontecer em caso de ‘hipervitaminose D’

Suplementação deve ser feita com receita e supervisão médica

Por Marjourie Corrêa23/05/22 às 07H30 atualizado em 23/05/22 às 07H30

Os benefícios associados à vitamina D não são novidade. Essencial para a saúde óssea, por meio da regulação do cálcio, ela também ajuda na saúde vascular, na regulação hormonal e melhora a imunidade. Fácil de ser encontrada, tanto em alimentos-fonte como na sua forma manipulada, ela pode causar o efeito inverso se consumida em doses exageradas.

Uma pesquisa encomendada pela Associação Brasileira da Indústria de Alimentos Para Fins Especiais e Congêneres (Abiad) em 2021 apontou que a procura, e consequentemente o consumo, por vitamina D cresceu nos últimos anos. Facilmente encontrados em farmácias, esses suplementos não precisam de receita para serem comprados.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), os níveis ideais são acima de 20 ng/ml (nanogramas por mililitro) para adultos saudáveis de até 60 anos e entre 30 ng/ml e 60 ng/ml para o grupo de risco, do qual fazem parte idosos, gestantes, lactantes, pacientes com raquitismo/osteomalácia, osteoporose, hiperparatireoidismo, entre outros.

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Efeito inverso do esperado

Para o nutrólogo Diego Pascaretta, é preciso ter cautela na hora de suplementar o consumo da vitamina. “Ela influencia em quase tudo no nosso corpo e por isso precisa ter um controle na dosagem ingerida”, alertou o médico.”Se a suplementação for desnecessária, o seu excesso – chamado de hipervitaminose D – pode levar à intoxicação”, emendou.

Os impactos negativos vão desde a deposição de cálcio nas artérias, o que pode provocar a arterioesclerose (o endurecimento delas); a deposição de cálcio nos rins, que pode formar cálculos renais; e uma desregulação hormonal. Ou seja, em excesso, pode provocar o efeito inverso do desejado.

Identificando a baixa e fazendo a suplementação

A falta de vitamina D não costuma causar nenhum problema específico, mas quando ela está em baixa, o corpo dá alguns sinais. “As pessoas costumam se queixar de cabelos caindo constantemente, unhas quebradiças, fadiga e até uma predisposição a problemas relacionados à saúde mental”, explicou a nutricionista Renata Grice.

É possível sintetizar a vitamina D através da exposição aos raios ultravioleta e também pela ingestão de alimentos-fonte, como peixes, mariscos, ovos, leite e derivados.

Segundo a nutricionista Renata Grice, unhas quebradiças, cabelos caindo e fadiga são alguns dos sinais de quando o corpo precisa de vitamina D

Segundo a nutricionista Renata Grice, unhas quebradiças, cabelos caindo e fadiga são alguns dos sinais de quando o corpo precisa de vitamina D – Foto: Arthur Mota/Folha de Pernambuco

“A suplementação pode ser feita através de cápsulas, de forma líquida ou injetável, mas só deve ser feita com a indicação do médico”, finalizou Grice.

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